As dez marcas filiadas à Abeifa (Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores), com licenciamento de 8.283 unidades, tiveram queda de 10,9% em Setembro perante Agosto. Mas, em relação a Set/2023, a alta foi de 102,6%.
As marcas filiadas são: Aston Martin, BYD, JAC, Jaguar, Kia, Land Rover, McLaren, Porsche, Suzuki e Volvo. No acumulado do ano, considerando veículos importados e fabricados no Brasil, a Abeifa soma 72.131 unidades, um crescimento de 192,9% em relação aos primeiros nove meses de 2023.
Os 64.780 veículos eletrificados importados e emplacados pelas associadas da Abeifa este ano representam 52,8% do mercado total de 122.590 unidades vendidas. Dentro da cota da Abeifa, entretanto, só a BYD responde por 51.301 veículos (79,2%).
Indefinições preocupam
A falta de definições sobre temas relevantes às empresas associadas – como o artigo 4º do Programa Mover, eventual antecipação da alíquota do imposto de importação para veículos eletrificados e a reforma tributária ainda em tramitação no Congresso – sinaliza um alerta à Abeifa.
“Nos últimos anos, representantes da indústria local e o Governo Federal sustentaram o argumento da previsibilidade como fator primordial do crescimento setorial, o que nós concordamos. No entanto, não é isso que está ocorrendo”, denunciou Marcelo Godoy, presidente da Abeifa.
“O nosso setor entende que a questão da importação independente abre espaço para o tratamento não-isonômico, já que as marcas aqui representadas oficialmente investem pesadamente em infraestrutura de rede de concessionárias para o atendimento a seus clientes.”
A Abeifa aguarda também as definições da regulamentação dos veículos recreativos fora de estrada, em tramitação na Câmara Temática de Assuntos Veiculares e Ambientais da Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito).