A Audi do Brasil fechou o primeiro semestre de 2015 com recorde de vendas no Brasil, ao emplacar 7.796 unidades, um crescimento de 27% em relação ao mesmo período do ano passado. Muito disso se deve ao novo modelo de entrada da marca, o A3 Seda, comercializado atualmente por R$ 98,1 mil.
Com 3.041 unidades vendidas nos seis primeiros meses do ano, o A3 foi o oitavo sedan médio mais vendido em 2015, segundo dados da Federação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Fenabrave). Contudo, o carro ficou a frente de concorrentes como Mercedes Classe C e BMW 420i.
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Dados que ajudam a entender o crescimento da marca no País. Em junho, a Audi apresentou alta de 28,9% ante o mesmo mês em 2014. Segundo a marca das quatro argolas, o Q3 2.0 litros foi o mais vendido no segmento que disputa, enquanto o A3 Sedan foi o terceiro colocado.
Equipado com motor 1.4 turbo, o veículo testado pelo Terra tem, oficialmente, 122 cavalos de potência – número que parece baixo se comparado com o desempenho do carro. Na estrada, a impressão é de que o sedan é mais potente do que o anunciado, com boa performance, principalmente quando o pedal vai até o fundo e o turbo é acionado.
Apesar de o motor 1.4 turbo não chegar a deixar o condutor empolgado, as ultrapassagens são realizadas com bastante facilidade e o veículo não reclama – nem mesmo em grande subidas, como na região da Serra da Canastra, em Minas Gerais. O automóvel vai de zero a 100 km/h em 9s4 e tem velocidade máxima de 212 km/h, de acordo com a Audi.
O que causa surpresa é o excelente consumo. O A3 Sedan testado pelo Terra fez cerca de 15 km/l na estrada, desempenho muito bom se comparado com a performance apresentada. Na cidade, o consumo piora um pouco, subindo para aproximadamente 11 km/l.
Com suspensão McPherson na frente e multilink atrás – extremamente bem acertadas – a direção é bastante macia. A possibilidade de trocar as marchas utilizando as aletas atrás do volante também proporciona um prazer extra para quem gosta de uma condução um pouco mais esportiva.
O A3 Sedan é bastante confortável para quem vai no banco da frente, O espaço atrás é razoável, apesar de fazer com que uma pessoa com 1,80 metro de altura fique raspando a cabeça no teto. Por falar em conforto interno, o sistema de som é agradável e fácil de ser acionado, mas a falta de uma entrada USB incomoda - o equipamento aceita apenas cartão SD.
Os itens de série também são satisfatórios, apesar de o motorista sentir falta de um sistema de navegação. O carro vem equipado com ar-condicionado, bancos com ajuste de altura, computador de bordo, volante de couro, vidros com isolantes térmicos e faróis bi-xenônio com ajuste automático de altura. O carro testado pelo Terra contava ainda com teto solar.