Uma avaliação interna sobre o atraso da General Motors em fazer o recall de carros com ignição defeituosa ligados a 13 mortes deve concluir que não houve acobertamento e irá isentar executivos, noticiou o Wall Street Journal, citando pessoas familiarizadas com o assunto.
A avaliação deve concluir que a presidente-executiva Mary Barra, executivos que se reportam a ela, a diretoria e o antigo CEO Dan Akerson não sabiam do defeito antes de dezembro de 2013, disse o jornal.
O relatório deve concluir que os diretores da GM não fizeram conexões ou atuaram em evidências dos problemas ligados aos acidentes fatais, e irá recomendar mudanças na cultura da empresa e diretoria, disse o jornal.
Espera-se que a GM anuncie a demissão de "um número de pessoas", incluindo o engenheiro que desenvolveu a ignição e alguns membros do departamento jurídico, informou o jornal.
A presidente Barra deve anunciar as conclusões da avaliação interna nesta quinta-feira. A maior montadora dos Estados Unidos fez o recall de 2,6 milhões de carros devido ao defeito conhecido pelos engenheiros há mais de uma década.
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