De acordo com uma pesquisa realizada pela plataforma digital 123Seguro, 60% dos motoristas brasileiros que pretendem trocar de carro no ano que vem consideram a possibilidade de adquirir um modelo elétrico ou híbrido. Para obter essas informações, a empresa entrevistou condutores de todo o País que estão cadastrados na plataforma.
O levantamento aponta que 37% das pessoas disseram preferir modelos que combinam motores elétricos e a combustão, enquanto 26% deseja carros movidos à gasolina, 23% automóveis elétricos, 12% flex e apenas 2% a gás natural. Atualmente, a maior parte dos entrevistados utiliza carros movidos a gasolina (52%) e flex (32%), enquanto apenas 9% utiliza veículos híbridos.
“Há muito tempo se discute se os carros movidos a gasolina realmente vão chegar ao fim. Entretanto, ano após ano, vemos a continuidade na preferência dos motoristas por esse tipo de modelo”, declarou Marcelo Biasoli, gerente regional da 123Seguro.
“Decidimos elaborar uma pesquisa para entender como estão as preferências da população brasileira quanto aos tipos de automóveis e notamos que muitas pessoas estão de olho no modelo híbrido”, completou.
De acordo com o levantamento, o principal obstáculo em comprar um carro híbrido é o custo (63%), seguido da falta de infraestrutura de abastecimento (25%), incerteza tecnológica (7%) e a limitada disponibilidade e escolha dos modelos.
“Vemos que, na Europa, o efeito Tesla já está acontecendo. Os carros elétricos ganharam o gosto da população e estão ficando cada vez mais populares. Isso aponta uma tendência que está cada vez mais próxima de chegar aqui no Brasil”, explicou Biasoli.
Além do tipo de motores dos veículos, o estudo feito pela 123Seguro também analisou as tendências tecnológicas para o mercado de seguros. Quando questionados sobre o monitoramento dos automóveis por parte ds seguradoras, 82% dos entrevistados disseram que se sentiriam confortáveis ou muito confortáveis.
Os principais motivos incluem as possíveis situações: se o carro quebrar na estrada e o provedor de assistência puder acessar remotamente a localização e o status do veículo (68%), se o motorista puder obter um preço de seguro com base nos quilômetros percorridos (18%), se a oficina local precisar acessar os dados do carro remotamente (7%) e outro motivo (7%).
“Os dados coletados apontam que a segurança do motorista e do seu carro estão à frente da privacidade. As pessoas não se importam em compartilhar informações se elas serão benéficas para resolver dores de cabeça”, finalizou o executivo.