Após registrar importante crescimento de 120% nas vendas em setembro, a Abeifa, associação que reúne importadoras e fabricantes de automóveis no País, contabilizou queda de 36% em outubro. Foram 3.717 unidades comercializadas no mês, contra 5.806 modelos licenciados em setembro. Desse total, os importados responderam por 2.305 veículos, enquanto os nacionais foram 1.412 exemplares. Comparado a outubro de 2021, a redução é ainda mais acentuada, de 41,1%: 5.806 unidades contra 6.308 veículos.
Na importação, as 2.305 unidades vendidas significaram queda de 33,6% ante as 3.469 unidades de setembro de 2022, mas alta de 44,3% ante outubro de 2021; enquanto na produção nacional – com 1.412 unidades – a baixa de vendas foi de 39,6% ante as 2.337 unidades do mês anterior, e redução ainda mais significativa de 70% em relação a outubro de 2021 (4.711 unidades).
Com esse desempenho de outubro, as marcas associadas à Abeifa anotaram no acumulado do ano 46.661 unidades licenciadas, 23,9% inferior às vendas dos dez primeiros meses do ano passado, que representaram 61.344 unidades.
“Tínhamos esperança que a retomada de vendas anotada em setembro permanecesse ainda mais significativa em outubro. Mas infelizmente isso não aconteceu. Por falta de produtos, em decorrência ainda da instabilidade de fornecimento de suprimentos em nossas matrizes, não tivemos condições de atender à demanda reprimida do mercado brasileiro, tanto em importados como em automóveis produzidos aqui no País”, explicou João Henrique Garbin de Oliveira, presidente da Abeifa.
Entre os modelos, o Caoa Chery Tiggo 8 Pro foi o importado mais vendido em outubro, com 662 unidades emplacadas, seguido pelo Volvo XC40, com 264 veículos.O Land Rover Defender, com 170 exemplares, fechou o pódio dos mais vendidos em outubro.
