A BMW inaugurou nesta semana a primeira fábrica da montadora no Brasil, em Araquari, Santa Catarina, e promete fazer no País uma inovação com relação aos veículos premium: os motores flex. De acordo com a marca, quase todos os veículos BMW produzidos no local contarão com uma versão com motor que pode ser abastecido com gasolina ou etanol.
“Começamos agora com o motor flex na Série 3. Queremos incorporar em todos os carros produzidos no Brasil, mas ainda não temos um cronograma definido”, afirmou o presidente do BMW Group no Brasil, Arturo Piñeiro.
A BMW anunciou que irá produzir na planta em Santa Catarina os modelos Série 3, MW Série 1, BMW X1, BMW X3 – além do Mini Countryman. Para a Série 1, a montadora promete a 125i M Sport ActiveFlex, que deve custar R$ 173.950. A Série 3 possui duas versões – já produzidas -, a 320i Sport GP ActiveFlex (R$ 164.950) e a 328i Sport GP ActiveFlex (R$ 203.950).
O BMW X1, segundo modelo a ser produzido na planta de Araquari, é o que terá mais versões flex. A X1 sDrive 20i ActiveFlex custará R$ 134.950, a X1 sDrive20i GP ActiveFlex sairá por R$ 144.950 e a X1 xDrive 28i Sport GP ActiveFlex será vendida por R$ 179.950.
"O motor flex é uma tecnologia trazida para o Brasil. É o primeiro País do mundo a receber a tecnologia flex em carros da BMW. O motor flex hoje representa mais de 80℅ das vendas no País, por isso apostamos”, afirmou Piñeiro.
Preços seguem iguais
Mesmo com a inauguração da primeira fábrica no País, a BMW divulgou tabela de preços dos veículos com o mesmo valor do mês anterior. De acordo com o presidente da marca, Arturo Piñeiro, o preço não terá alteração por enquanto.
“O preço não vai mudar. Tem de se levar em consideração que já participamos da redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e do Inovar-Auto, o que já derrubou nossos preços antes”, afirmou.
Questionado sobre quando a marca irá recuperar o investimento de cerca de R$ 600 milhões feitos na fábrica, Piñeiro desconversou. “Normalmente não divulgamos isso. Nosso investimento está conforme planejado”, disse.
Piñeiro também destacou que o seguimento de veículos premium, que representa cerca de 1,5% dos carros vendidos no País, não deve evoluir nos próximos meses. “Lamentavelmente o mercado premium não vai crescer como vem na China, por exemplo. Esse ano ainda vai crescer e no que vem também, mas não com vinha crescendo antes”, disse.
“A situação econômica do Brasil não vem ajudando. A incerteza é muito grande, num período eleitoral com muita dúvida. Acho que é um momento, uma situação. O Brasil vinha em um momento importante, mas agora vem caindo”, completou.
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