Com fábrica no Brasil, BMW aposta em motores flex

Quase todos os modelos produzidos na planta de Araquari contarão com uma versão flex

10 out 2014 - 14h18
(atualizado às 15h07)
BMW 328i Sport GP ActiveFlex foi primeiro carro produzido pela marca no País
BMW 328i Sport GP ActiveFlex foi primeiro carro produzido pela marca no País
Foto: BMW/Bruno Mooca / Divulgação

A BMW inaugurou nesta semana a primeira fábrica da montadora no Brasil, em Araquari, Santa Catarina, e promete fazer no País uma inovação com relação aos veículos premium: os motores flex. De acordo com a marca, quase todos os veículos BMW produzidos no local contarão com uma versão com motor que pode ser abastecido com gasolina ou etanol.

“Começamos agora com o motor flex na Série 3. Queremos incorporar em todos os carros produzidos no Brasil, mas ainda não temos um cronograma definido”, afirmou o presidente do BMW Group no Brasil, Arturo Piñeiro.

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A BMW anunciou que irá produzir na planta em Santa Catarina os modelos Série 3, MW Série 1, BMW X1, BMW X3 – além do Mini Countryman. Para a Série 1, a montadora promete a 125i M Sport ActiveFlex, que deve custar R$ 173.950. A Série 3 possui duas versões – já produzidas -, a 320i Sport GP ActiveFlex (R$ 164.950) e a 328i Sport GP ActiveFlex (R$ 203.950).

O BMW X1, segundo modelo  a ser produzido na planta de Araquari, é o que terá mais versões flex. A X1 sDrive 20i ActiveFlex  custará R$ 134.950, a X1 sDrive20i GP ActiveFlex sairá por R$ 144.950 e a X1 xDrive 28i Sport GP ActiveFlex será vendida por R$ 179.950.

"O motor flex é uma tecnologia trazida para o Brasil. É o primeiro País do mundo a receber a tecnologia flex em carros da BMW. O motor flex hoje representa mais de 80℅ das vendas no País, por isso apostamos”, afirmou Piñeiro.

Preços seguem iguais

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Mesmo com a inauguração da primeira fábrica no País, a BMW divulgou tabela de preços dos veículos com o mesmo valor do mês anterior. De acordo com o presidente da marca, Arturo Piñeiro, o preço não terá alteração por enquanto.

“O preço não vai mudar. Tem de se levar em consideração que já participamos da redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e do Inovar-Auto, o que já derrubou nossos preços antes”, afirmou.

Questionado sobre quando a marca irá recuperar o investimento de cerca de R$ 600 milhões feitos na fábrica, Piñeiro desconversou. “Normalmente não divulgamos isso. Nosso investimento está conforme planejado”, disse.

Piñeiro também destacou que o seguimento de veículos premium, que representa cerca de 1,5% dos carros vendidos no País, não deve evoluir nos próximos meses. “Lamentavelmente o mercado premium não vai crescer como vem na China, por exemplo. Esse ano ainda vai crescer e no que vem também, mas não com vinha crescendo antes”, disse.

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“A situação econômica do Brasil não vem ajudando. A incerteza é muito grande, num período eleitoral com muita dúvida. Acho que é um momento, uma situação. O Brasil vinha em um momento importante, mas agora vem caindo”, completou.

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Fonte: Terra
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