A dependência da Toyota em relação ao mercado americano como motor para crescimento de lucro está se aprofundando este ano, mostrou a mais recente projeção da companhia, com expectativas de que fortes vendas de sedans Camry e utilitários esportivos compensem fraqueza no Brasil, Tailândia e em outros mercados emergentes.
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A maior montadora de veículos do mundo em vendas, que segundo analistas pode ser ultrapassada este ano pela alemã Volkswagen, também disse que continuará a buscar a utilização da capacidade máxima de instalações existentes antes de investir em novas fábricas.
A Toyota divulgou nesta terça-feira lucro operacional de 692,7 bilhões de ienes (US$ 6,76 bilhões) para o período de abril a junho, uma alta de 4,4% na comparação anual e o melhor trimestre já registrado pela empresa. O desempenho foi apoiado em sólidas vendas nos EUA, cortes de custos e um iene mais fraco.
O resultado superou estimativa média de lucro de 637,3 bilhões de ienes, segundo pesquisa com 13 analistas consultados pela Thomson Reuters I/B/E/S. O lucro operacional na América do Norte subiu 45%, para 149,7 bilhões de ienes, superando o desempenho da Ásia excluindo o Japão, que cresceu o lucro em 5,6%, para 110,3 bilhões de ienes.
"As condições na Tailândia, Índia, Brasil e outros mercados emergentes são fracas", disse o diretor-gerente Koki Konishi em uma coletiva sobre os resultados. "Mas estamos tentando o máximo para conseguir um adicional de 50 mil veículos fora do Japão para compensar parcialmente essa fraqueza, e para alcançar cerca de 2,3 milhões de veículos nos EUA", disse ele, se referindo às metas de vendas da Toyota no ano-calendário de 2014.
Para 2014, a Toyota reduziu a meta global de vendas para 10,22 milhões de unidades, uma redução de 110 mil veículos. O grupo Toyota inclui a Daihatsu Motor e Hino Motors.