Diretor da Renault não vê vantagem no sistema híbrido plug-in

Diretor de Projetos da Engenharia da Renault diz que híbrido full e híbrido leve são mais vantajosos na transição para o carro elétrico

17 out 2022 - 08h37
(atualizado às 15h06)
Olivier Broose, diretor de Projetos da Engenharia da Renault
Olivier Broose, diretor de Projetos da Engenharia da Renault
Foto: Sergio Quintanilha / Guia do Carro

O diretor de Projetos da Engenharia da Renault, Olivier Broose, disse no Salão de Paris que os carros com sistema híbrido plug-in não são vantajosos do ponto de vista econômico. Ele conversou com um pequeno grupo de jornalistas e disse que a melhor maneira de fazer a transição para a eletrificação total é com os sistemas híbridos leve e híbrido full.

Segundo Broose, a Europa registra uma perda de 13% nas vendas de carros híbridos plug-in, enquanto os híbridos full cresceram 32%. "O híbrido plug-in é muito caro porque é preciso investir em dois motores e o cliente ainda precisa ficar preocupado com a carga da bateria", afirmou. Ou seja: o carro dá quase o mesmo trabalho de um 100% elétrico, mas não é.

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A Renault pretende vender somente carros 100% elétricos na Europa a partir de 2030. Até lá, a montadora francesa tem investido principalmente nos híbridos fulll. A primeira geração desses carros (Clio, Captur e Arkana), usavam motor 1.6 turbo de 67 kW (91 cv) e um motor elétrico 50 kW (68 cv). Agora, o motor a combustão passou a ter 96 kW (130 cv) com o mesmo motor elétrico de 50 kW (68 cv).

O sistema híbrido leve funciona com baterias de 12V ou 48V e o sistema híbrido full funciona com bateria de 400V. Sobre a principal novidade da Renault no Salão de Paris, o 4Ever Trophy, que entrará em produção a partir de 2025, Olivier Broose disse que as semelhanças estão principalmente no conjunto ótico dianteiro, na coluna C e no interior simples.

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