A Fiat sinalizou nesta sexta-feira que sua fusão com a filial norte-americana Chrysler está a caminho, enquanto um cálculo de acionistas sugeriu que a maioria escolheu não exercer uma opção que poderia inviabilizar o plano, um passo vital nos esforços de recuperação da montadora italiana.
O presidente-executivo, Sergio Marchionne, quer incorporar as duas montadoras em uma empresa registrada na Holanda chamada Fiat Chrysler Automobiles (FCA), abrindo o caminho para uma listagem do mercado de ações nos Estados Unidos que iria ajudar a financiar um ambicioso plano de investimentos.
Mas ele poderá falhar se a montadora tiver que pagar mais de 500 milhões de euros (US$ 658 milhões) aos investidores que decidirem vender suas ações, exercendo um direito legal desencadeado pela decisão da Fiat de mudar suas sedes para fora da Itália.
A Fiat disse que estava terminando uma contagem de ações para as quais os direitos de saída foram validamente exercidos, mas já poderia dizer que o limite de 500 milhões de euros não seria excedido, com base em dados apurados até agora.
A empresa planeja publicar a contagem final em 4 de setembro.
Os investidores tinham até 20 de agosto para dizer à Fiat se planejavam exercer os direitos de saída.
A fusão entre a Fiat e a Chrysler, que já funcionam como uma única empresa, foi aprovada pelos acionistas no início de agosto, mas investidores dissidentes tinham o direito de vender suas ações por um preço de saída de 7,727 euros.
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