A linha de modelos da Kia vai crescer em breve no Brasil. O presidente da marca no país, Luiz Gandini, confirmou em entrevista ao podcast A Roda que a montadora sul-coreana trará o novo sedã médio K4 ao mercado brasileiro em 2025. Produzido no México, o novo Kia K4 nada mais é do que o sucessor global do Cerato, que saiu de linha em 2023 no Brasil.
Revelado em março deste ano no Salão de Nova York, o novo Kia K4 tem design ousado, que segue a identidade ‘Opostos Unidos’ da marca sul-coreana. Na dianteira, o sedã traz faróis de LED em formato de bumerangue, junto com uma grade frontal fina. Na lateral, os para-lamas são bem destacados, e a maçaneta das portas traseiras é embutida na coluna. As rodas são de até 18”.
O caimento da carroceria também se assemelha mais a um modelo fastback. Na parte de trás, as lanternas em LED trazem formato fino e semelhante ao dos faróis. Elas são interligadas pela tampa do porta-malas. Medindo 4,71 m de comprimento, 1,85 m de largura e 1,44 m de altura, o novo Kia K4 tem porte semelhante ao do Honda Civic e Toyota Corolla.
O entre-eixos mede 2,72 m, e o porta-malas leva até 413 litros. Por dentro, o Kia K4 tem como destaque as linhas retas. Ele ainda conta com três telas, sendo um painel digital de 12,3” e uma central multimídia do mesmo tamanho. Elas são integradas em uma moldura única. Ainda há um terceiro display, de 5”, para os comandos de ventilação.
Posicionado entre as duas telas principais, o recurso também é utilizado no Kia EV5 já vendido no Brasil. Sob o capô, o Kia K4 vendido nos EUA conta com versões equipadas com um 2.0 aspirado de 147 cv, que pode ser associado a um câmbio automático do tipo CVT. Também há versões com o 1.6 turbo de 193 cv – o mesmo do Creta nacional – com câmbio automático de oito marchas.
O modelo também conta com pacote ADAS e uma série de itens de segurança. O fato de ser fabricado no México também seria uma vantagem no preço, uma vez que o Kia K4 chegaria ao país sem pagar imposto de importação. No entanto, o presidente do Grupo Gandini não adiantou quais versões do sedã seriam vendidas no Brasil, e muito menos o seu preço.