Já é difícil encontrar hoje em dia quem não saiba o que é um carro híbrido. Mas, de uns tempos para cá, o tema ganhou mais ramificações e, por isso, tem gente que confunde. Com siglas distintas, a eletrificação traz diferentes tipos de tecnologias.
E, daqui para frente, a que mais vai dar o que falar, pelo menos no Brasil, é a MHEV, que significa Mild-Hybrid Electric Vehicle ou veículo elétrico micro-híbrido, em português. Popularmente,é chamado de híbrido-leve. O sobrenome flex vem da alimentação do motor a combustão com gasolina e/ou etanol.
Mas, afinal, no que isso consiste?
Ao contrário do híbrido convencional, que une motor elétrico com zero emissão de poluentes e um motor a combustão, o MHEV é uma solução menos complexa que, por outro lado, não gera tanta economia.
Vista como uma solução ecológica e eficiente, afinal, ajuda um pouco na redução do consumo de combustível (em torno de 10%) e diminui as emissões de CO², o híbrido leve tem apenas um gerador elétrico que também serve como alternador. Fica no lugar do motor de arranque.
Bateria auxiliar
Nele, portanto, quem traciona as rodas é apenas o motor a combustão. A unidade elétrica - que pode recarregar uma bateria auxiliar de 12 volts ou 48 volts, dependendo do modelo - apenas auxilia no aumento de potência e torque. Em alguns momentos, como ultrapassagens e retomadas, por exemplo.
Nesse sistema, por fim, impossível andar em modo totalmente elétrico, tampouco recarregá-lo em tomadas. Este último procedimento fica disponível apenas no híbrido plug-in (PHEV). Apesar de minimizar os índices de poluição (principalmente na hora da partida), não há possibilidade de emissões zero.
A tecnologia, cabe salientar, é voltada a todos os tipos de carros, desde os mais baratos, como o Caoa Chery Tiggo 5X, até os mais caros, de marcas premium, como Mercedes-Benz, Audi e JLR.
Tem, ainda, diversas fabricantes apostando nesse tipo de sistema e a promessa é despejar novos modelos no Brasil no futuro próximo. A GM, por exemplo, está na fila.