Parceria entre Ericsson e Volvo cria carros conectados à web

Carros vêm conectados de fábrica e podem conversar entre si

6 nov 2014 - 11h21
<p>Volvo XC60, um dos novos carros conectados</p>
Volvo XC60, um dos novos carros conectados
Foto: Henrique Medeiros / Terra

A Volvo e a Ericsson apresentaram para a imprensa pela primeira vez sua nova linha de carros na última quarta-feira. Os carros são completamente conectados, não apenas à internet, mas a um ecossistema em um servidor na nuvem, que permite a eles conversar entre si, sem intervenção do motorista.

“Todos os nossos carros são conectados. Quando conectados à nuvem eles trazem mais vantagem para o motorista e para as pessoas ao redor, além de mais segurança”, afirmou Klas Bendrik, diretor de finanças da Volvo, empresa sueca que é conhecida por ter os carros mais seguros do mundo.

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Os carros tem conexão via aplicativos de internet, comércio eletrônico, mídias sociais, serviços, aplicativos internos no carro e conversam com os apps do dono, como o Waze.

“Hoje estar conectado no carro não é apenas estar conectado no automóvel, mas também no celular”, completa Bendrik. “O carro é importante, mas o indivíduo, o motorista também é importante. Nós desenvolvemos este ecossistema para os motoristas usarem”.

Charlotta Sund, diretora da Europa do Norte e Ásia para a Ericsson: "hoje, não existe nada mais móvel que o carro"
Foto: Henrique Medeiros / Terra

Charlotta Sund, diretora da divisão da Europa do Norte e Ásia da Ericsson, afirma que a Ericsson está voltando para onde começou. “Nós estamos trabalhando com mobilidade e tecnologia. Hoje, não existe nada mais móvel que o carro”, disse a executiva, que explica que o mesmo ecossistema está sendo usado pela companhia de transporte marítimo Marsk, para controlar suas cargas e a temperatura delas.

Questionado se criar este ecossistema para a Volvo, colocaria a Ericsson em disputa com o Google e Apple, que possuem seus próprios apps para carros, Charlotta afirma que na verdade une dois mundos, “tecnologia e telecomunicações”, algo que as empresas americanas não conseguiriam.

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“Não é sobre a Volvo e carros, é sobre ecossistemas”, afirmou a executiva. “Nós temos uma lacuna (de crescimento móvel). Pois os benefícios estão expandindo. Tanto que estamos trabalhando com tecnologia e outras companhias”. 

O jornalista viajou a convite da Ericsson. 

Fonte: Terra
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