Produção global da Toyota cai pelo 9º mês consecutivo em 2024

Grandes quedas na China e nos Estados Unidos continuam afetando a produção global da Toyota, mas as vendas voltaram a subir após 5 meses

28 nov 2024 - 16h15
(atualizado às 16h47)
Linha de produção do Toyota Camry em Kentucky, nos Estados Unidos
Linha de produção do Toyota Camry em Kentucky, nos Estados Unidos
Foto: Toyota / Guia do Carro

O sinal amarelo na Toyota piscou forte quando terminou o primeiro semestre, devido a seis meses seguidos de queda na produção global. Mas o perigo não passou. A montadora japonesa relatou esta semana mais um mês de queda em sua produção. Outubro registrou o 9º mês consecutivo de recuo em 2024.

Os maiores problemas continuam sendo os mercados da China e dos Estados Unidos, justamente os dois maiores do mundo. Porém, dessa vez, o declínio foi leve em comparação com meses anteriores (-0,8% em outubro contra -8% em setembro). No total, a Toyota produziu 893.164 veículos no décimo mês do ano.

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A boa notícia é que as vendas globais voltaram a subir depois de cinco meses seguidos de queda. Segundo a agência Reuters, as vendas da Toyota cresceram 1,4% em outubro e registraram 903.103 veículos, um recorde para o mês.

Nos Estados Unidos, a produção foi paralisada por longos quatro meses devido a problemas nos airbags dos modelos Toyota Grand Highlander e Lexus TX. A linha de produção voltou a operar no dia 21 de outubro, mas o ritmo normal só voltará em janeiro de 2025.

Na China, a exemplo do que acontece com a Volkswagen, a Toyota sofre com a concorrência das marcas locais, muito mais avançadas na transição para os carros elétricos. Em outubro a produção caiu 9%. Na Tailândia, outro país importante para a Toyota, a queda foi de 13%.

Houve melhoras na produção no Japão (8%), no Canadá (2%) e no México (2%). Os números de produção no Brasil não foram revelados, mas as vendas este ano estão em alta de 9,5%, segundo a Cavalcante Consultores (até 26 de novembro).

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Todos os números desta matéria consideram os veículos da Toyota e da Lexus (sua marca de luxo), mas excluem a Hino (caminhões) e a Daihatsu (marca popular).

Fonte: Reuters

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