Pulse e Fastback colocam Fiat em 4º lugar entre os eletrificados

Com dois modelos de volume com a tecnologia MHEV, Fiat só perde para BYD, GWM e Toyota na venda de eletrificados, mas há uma polêmica

3 dez 2024 - 12h25
Fiat Pulse Impetus Hybrid e Fiat Fastback Impetus Hybrid: boa estreia de mercado
Fiat Pulse Impetus Hybrid e Fiat Fastback Impetus Hybrid: boa estreia de mercado
Foto: Stellantis / Guia do Carro

A Fiat já começa a colher os louros de ter sido a primeira montadora de grande volume a entrar no segmento de carros eletrificados. Segundo a Cavalcante Consultores, os modelos Pulse Hybrid e Fastback Hybrid colocaram a Fiat em 4º lugar no segmento de eletrificados com 1.213 vendas em novembro.

A liderança do segmento mais uma vez ficou com a BYD, que vendeu 8.048 carros (todos elétricos ou híbridos plug-in). A GWM, também chinesa, ficou em 2º lugar com 2.646. Nesse caso, entraram modelos elétricos, híbridos plug-in e HEV (híbridos completos).

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O 3º lugar ficou com a Toyota, que vendeu 1.544 unidades do Corolla HEV e do Corolla Cross HEV. A Toyota mudou a nomenclatura de seus carros para se diferenciar dos modelos da Fiat, da Kia e da Caoa Chery, que são chamados de híbridos com a tecnologia MHEV.

Atrás da Fiat aparece a Volvo, com 608 unidades vendidas, também só de elétricos e híbridos plug-in.

Existe uma polêmica sobre os carros MHEV. A ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico) chama esses carros de micro-híbridos. Porém, a Stellantis afirma que a nomenclatura oficial é híbrido leve (nome adotado por várias marcas). 

Fiat Pulse Hybrid: conheça em detalhes o híbrido leve da Stellantis
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Algumas marcas, como a Mercedes-Benz, não fazem referência ao nome híbrido quando o modelo utiliza a tecnologia MHEV, que é a mais simples e, por isso, tem mais potencial para se popularizar. Outra questão é que os carros MHEV contam com isenção de impostos. Por isso, o nome é importante para o marketing e para a contabilidade.

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Na visão da Stellantis, o sistema MHEV vai permitir uma rápida redução das emissões de carbono. Na visão da ABVE, a tecnologia é muito simples e haverá excesso de isenção de impostos, o que poderia levar o governo a cortar os subsídios também para os HEV (híbrido completo), PHEV (híbrido plug-in) e BEV (elétrico a bateria).

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