O Hyundai Creta “Nova Geração” já está no mercado há bastante tempo e, portanto, não é mais uma grande novidade. Quem compra o Hyundai Creta antigo o faz muito mais por economia do que por convicção. Afinal, o Novo Creta é bom, já está provado.
Mas, por que é tão elogiado? Para buscar essa resposta, rodamos mais uma vez com o modelo coreano fabricado em Piracicaba (SP), em roteiros de cidade e estrada. O Hyundai Creta tem quatro opções com o motor turbinado 1.0 TGDI. Ele é o campeão de vendas no varejo.
A versão avaliada foi a Platinum Safety com Teto Solar, topo de linha do turbo, que custa R$ 171.890. Abaixo tem a Platinum Safety (R$ 160.990), a Limited Safety (R$ 154.690) e a Comfort Plus (R$ 140.090). A diferença entre elas é de equipamentos e acabamento, pois a parte mecânica é igual. Veja a seguir os 5 itens que fazem do Hyundai Creta um SUV campeão.
1 - A eficiência do motor 1.0 TGDI é o primeiro item digno de nota. Ele entrega boa potência para ultrapassagens (120 cv), bom torque (171 Nm), que garante versatilidade no trânsito urbano, e consumo de gasolina razoável (11,9 km/l na cidade e 12,6 na estrada). Por ser turbo com injeção direta, o torque máximo está disponível em baixas rotações (1.500 rpm) e é isso que lhe dá agilidade com bom consumo urbano.
2 - A dirigibilidade é outro item de sucesso do Hyundai Creta. É um carro com posição de dirigir elevada e 19 cm de altura do solo, mas com rodar bastante previsível. Da mesma forma, por não ter a direção muito direta, os motoristas não se assustam com desvios bruscos da carroceria ao menor movimento no volante. Os freios traseiros são a disco.
3 - O conforto de rodagem agrada tanto ao motorista quanto aos passageiros. Os pneus são bem largos e têm perfil alto (215/60 R17). Portanto, completam o serviço da suspensão, que está ajustada para um rodar confortável, sem muita reverberação do piso para o veiculo, embora a Hyundai tenha feito um ajuste de melhoria de handling um ano depois do lançamento.
4 - O porte do Hyundai Creta é perfeito para o uso urbano. Ele mede 4,30 metros. Não é tão grande como os SUVs médios (Corolla Cross, Taos, Tiggo 7), o que dificultaria um pouco a busca por vagas, nem tão pequeno como outros SUVs compactos de sua categoria (T-Cross, Kardian, Pulse).
5 - Para finalizar, a vida a bordo é agradável para motorista e passageiros. O motorista conta com num quadro de instrumentos muito eficiente e tradicional. Nas versões mais caras, pode ter a imagem do ponto cego mostrada no centro do cluster (desabilitamos porque confunde mais do que ajuda).
Embora não seja brilhante, pelo grafismo feio e por algumas soluções não intuitivas, ele espelha o celular e entrega muita coisa. Quem não conhece outras acaba gostando, mas há multimídias (bem) melhores.
