Venda de carros deve crescer em novembro, diz Anfavea

Média diária registrada neste mês está acima das 13 mil unidades de outubro

17 nov 2014 - 13h22
(atualizado às 13h32)
<p>Indústria de veículos caminha para encerrar 2014 com a segunda queda seguida nas vendas anuais, de 5,4%, segundo a Anfavea</p>
Indústria de veículos caminha para encerrar 2014 com a segunda queda seguida nas vendas anuais, de 5,4%, segundo a Anfavea
Foto: Paulo Whitaker / Reuters

A média das vendas de veículos novos no Brasil em novembro está acima da registrada no mês passado, afirmou nesta segunda-feira o presidente da entidade que representa as montadoras do País, Anfavea.

"A média de vendas da primeira quinzena está muito acima das 13 mil unidades por dia que lutamos para conseguir em outubro", disse o presidente da Anfavea, Luiz Moan, durante evento sobre o setor promovido pela revista Quatro Rodas.

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Segundo Moan, se o ritmo de vendas do segundo semestre se mantiver, o setor terá "2015 bastante positivo, com retomada do crescimento". Ele não pôde precisar detalhes sobre o movimento de vendas da primeira quinzena de novembro.

A indústria de veículos caminha para encerrar 2014 com a segunda queda seguida nas vendas anuais. A expectativa da Anfavea é de recuo de 5,4% nos licenciamentos este ano, apesar de no acumulado de janeiro a outubro as vendas estarem em queda de 8,9%.

Moan afirmou que o setor espera uma retomada nos financiamentos às vendas de veículos novos por parte dos bancos após a publicação na sexta-feira de lei que facilita a retomada de veículos de clientes que não cumprirem prazos de pagamento. Segundo o presidente da Anfavea, o processo de retomada de um veículo pelo banco pode demorar entre 7 e 17 meses e com a publicação da nova regra esse tempo deve cair para cerca de 3 meses.

"Isso permitirá a redução do custo dos empréstimos. É possível que os efeitos da nova lei sejam sentidos já este ano", disse Moan.

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Ele comentou ainda que a Anfavea está tentando um acordo de comércio com o México envolvendo veículos pesados. A expectativa é que uma proposta do setor privado aos governos de Brasil e México possa ser apresentada até o final do próximo ano.

No segmento de veículos leves, o acordo atual do País com o México, que estabelece cotas para a comercialização de veículos sem incidência de impostos, vence em 20 de março.

Moan esteve no México na semana passada discutindo o acordo para veículos pesados e os termos para renovação do acordo sobre leves. Segundo ele, a proposta da Anfavea envolve o livre comércio de veículos leves após 20 de março.

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