Oito em cada dez mulheres brasileiras revelaram que adotam estratégias de segurança no cotidiano enquanto se deslocam por medo de sofrer algum tipo de violência segundo os institutos Locomotiva e Patrícia Galvão.
Assaltos, estupros e assédios sexuais são os fatores que geram mais medo. As entrevistadas revelaram que algumas das estratégias estabelecidas para ter mais segurança são evitar passar por locais desertos ou escuros, evitar sair à noite, avisar pessoas próximas quando chegam ao destino de seus trajetos e compartilhar a localização com pessoas de confiança.
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Não é só bater: outros tipos de violência contra a mulher
As mulheres relataram também evitar o uso de certos tipos de roupa ou acessórios e 74% já passaram por alguma situação de violência nas ruas como assalto, sequestro relâmpago, agressão física, estupro, importunação/assédio sexual, olhares insistentes, cantadas inconvenientes, discriminação ou racismo.
A pesquisa, divulgada pelo G1, revela ainda que na maioria das vezes as situações de violência aconteceram quando as mulheres se deslocavam a pé. Apenas os casos de importunação e assédio sexual se deram, na maioria, dentro dos ônibus, que com os trens são considerados os meios de transporte mais inseguros.
Em caso de violência contra a mulher, denuncie
Violência contra a mulher é crime, com pena de prisão prevista em lei. Ao presenciar qualquer episódio de agressão contra mulheres, denuncie. Você pode fazer isso por telefone (ligando 190 ou 180).Também pode procurar uma delegacia, normal ou especializada.
Saiba mais sobre como denunciar aqui.
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