A atleta olímpica que morreu após ter corpo incendiado pelo ex-namorado

No último domingo (1º), Rebecca Cheptegei foi atacada por Dickson Ndiema, que invadiu sua casa com um galão de gasolina e ateou fogo nela

5 set 2024 - 16h24
(atualizado às 17h12)
A Federação de Atletismo de Uganda confirmou a notícia nesta quinta-feira (5), expressando profundo pesar pela perda inesperada
A Federação de Atletismo de Uganda confirmou a notícia nesta quinta-feira (5), expressando profundo pesar pela perda inesperada
Foto: namorado de Rebecca Cheptegei invadiu sua casa e ateou fogo em seu corpo - Reprodução/X / Perfil Brasil

Rebecca Cheptegei, uma maratonista ugandense, faleceu no Quênia após ser vítima de um ataque de violência doméstica. A atleta, que tinha 33 anos e havia competido na Olimpíada de Paris no mês passado, foi atacada por seu ex-namorado em sua casa, no oeste do Condado de Trans Nzoia.

Através de uma postagem no X, a Federação de Atletismo de Uganda confirmou a notícia nesta quinta-feira (5), expressando profundo pesar pela perda inesperada. "Estamos profundamente tristes em anunciar o falecimento de nossa atleta, Rebecca Cheptegei, no início desta manhã, que tragicamente foi vítima de violência doméstica", informou a federação.

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No último domingo (1º), Cheptegei foi atacada por seu ex-namorado, Dickson Ndiema, que invadiu sua casa com um galão de gasolina. Durante o ataque, Ndiema a encharcou com o líquido inflamável e ateou fogo nela, resultando em queimaduras que atingiram 75% do seu corpo. Ndiema, que também sofreu queimaduras, está atualmente sendo tratado em um hospital na cidade de Eldoret.

A Federação de Atletismo de Uganda condenou o ato de violência doméstica e exigiu que justiça seja feita. "Como federação, condenamos tais atos e pedimos justiça. Que sua alma descanse em paz", publicou.

Violência doméstica contra a atleta

A Equipe Olímpica Queniana também confirmou sua morte em uma postagem nas redes sociais. Segundo o comandante da polícia do Condado de Trans Nzoia, Jeremiah ole Kosiom, o desentendimento que culminou na tragédia teve origem em uma disputa sobre terras. Um funcionário médico do Hospital de Ensino e Referência Moi, onde Cheptegei estava sendo tratada, disse à Citizen TV, afiliada da CNN, nesta quinta-feira, que ela sofreu falência múltipla de órgãos na quarta-feira à noite.

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