A defesa de Daniel Alves teve mais um pedido de liberdade condicional rejeitado pelo Ministério Público espanhol nesta terça-feira, mas agora se apega ao depoimento de uma prima da vítima, que estava com ela na boate Sutton na noite em que teria ocorrido o estupro, para tentar provar a inocência do jogador. A informação foi publicado pelo jornal "Marca".
Os advogados do jogador garantiram ao periódico que a prima da vítima admitiu ter conversado com a familiar, enquanto Daniel Alves já estava no banheiro da boate, sobre a possibilidade de ela entrar no local atrás do jogador. Entretanto, ela alega que a discussão era apenas sobre adentrar o local para conversar com o atleta. Ainda assim, a defesa do brasileiro acredita que o depoimento pode corroborar com a versão de que ele teve relações sexuais consensuais com a mulher.
O relatório apresentado pela defesa de Daniel Alves na terça-feira continha 200 páginas e analisava quadro a quadro as imagens das câmeras de segurança da boate Sutton. No último dia 17 de abril, o brasileiro apresentou o quarto depoimento diferente sobre o caso, no qual reforçou a versão de que a relação sexual foi consentida.
RELEMBRE O CASO
Daniel Alves está preso preventivamente na Espanha desde o dia 20 de janeiro. O jogador teria agredido sexualmente uma mulher de 23 anos em uma festa no dia 30 de dezembro do ano passado. A Justiça espanhola ordenou a prisão do atleta depois de ouvir depoimentos contraditórios do brasileiro.
Inicialmente, Daniel Alves foi preso no Centro Penitenciário Brians I, mas foi transferido para o Brians II três dias depois da detenção. A cadeia fica localizada no município Sant Esteve Sesrovires, a 40 km de Barcelona.