O policial civil Paulo Hyun Bae Kim, responsável por ameaçar com uma arma de fogo um jovem negro em frente ao Metrô Carandiru, na Zona Norte de São Paulo, no último domingo (12), tem um histórico de agressões. Levantamento feito pela Uneafro Brasil mostra que o agente de segurança pública chegou a agredir familiares.
O agente de segurança pública solicitou Habeas Corpus em 2014, depois de ter sido alvo de inquérito policial e investigação por ter agredido a mãe. Ele deixou hematomas nos braços da mãe, com um disparo de arma de fogo no local para causar temor entre os presentes.
Kim foi denunciado pela irmã para a Corregedoria da Polícia Civil, órgão do qual faz parte, inclusive com requerimento de aplicação de Medida Protetiva.
Conforme publicado pela Ponte Jornalismo, o policial civil ameaçou um jovem negro com uma arma contra seu rosto. Pessoas que estavam no local e o jovem pediram ajuda para uma policial militar, que estava na entrada do Metrô Carandiru, mas a agente de segurança pública negou ajuda ao jovem, além de agredi-lo com um chute.
O Núcleo Jurídico da Uneafro Brasil denunciou a prática à Ouvidoria das Polícias. De acordo com a nota enviada, o movimento entende que os dois agentes "atuaram de forma totalmente ilegal, violenta e desrespeitosa, praticando os crimes de Abuso de Autoridade, Ameaça, Injúria, Lesão Corporal, Prevaricação, inclusive com a Restrição da Liberdade do Jovem Negro na Estação de Metrô Carandiru da Capital de São Paulo".