Clayton Florêncio dos Santos, o Claytinho, como é conhecido, um dos cinco amigos que estavam com Robinho na boate Sio Café, em Milão, local do crime de estupro que levou o ex-jogador à prisão, disse, em entrevista ao "UOL", que Robinho não estuprou ninguém e definiu o ato como "orgia".
- Estuprador tem que morrer na cadeia. Estuprador tem que morrer. Mas o Robinho não estuprou ninguém. Os amigos do Robinho não estupraram ninguém. Participamos de uma orgia, com a consciência de todo mundo - afirmou.
Robinho foi condenado pela Justiça da Itália e começou a cumprir a pena de nove anos no Brasil
Clayton admite que achou "estranho" ver a mulher albanesa com mais de um amigo seu. Segundo contou, eles se conheciam e conversavam havia mais de um ano por uma rede social. Clayton disse que os brasileiros serviram drinques com vodca a ela naquela noite em janeiro de 2013, mas nega que a jovem estivesse embriagada.
- Ela estava sempre tomando, sempre bebendo. Tomava um drinque, o copo sempre cheio, ela não virava - afirmou, mas admitiu que ela passou mal no final.
A Justiça italiana concluiu que a vítima estava inconsciente naquela noite. Grampos das conversas entre eles fizeram parte da investigação que levou à condenação do ex-jogador. Clayton Santos, Fabio Galan, Rudney Gomes e Alex "Bita" Silva foram denunciados pela promotoria na Itália, mas o processo deles está parado porque nunca foram informados oficialmente da acusação. De acordo com o "UOL", Clayton é o único dos amigos cuja voz não aparece nos grampos, mas nas gravações Robinho afirma que o amigo participou do ato.