Anestesista estuprou paciente por 9 minutos sem ser interrompido

Outros profissionais estavam a menos de um metro do médico, mas não notaram movimentação suspeita de Giovanni Quintella Bezerra

20 jul 2022 - 12h14
(atualizado às 13h59)
Anestesista foi preso em flagrante por estupro de vulnerável
Anestesista foi preso em flagrante por estupro de vulnerável
Foto: Mais Goiás

A Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu a análise do vídeo que mostra o anestesista Giovanni Quintella Bezerra estuprando uma paciente sedada durante uma cesariana. Segundo a investigação, o estupro começou pouco depois do marido da vítima deixar a sala e durou vários minutos, sem ser interrompido.

De acordo com informações da TV Globo, a polícia concluiu que Giovanni começou o estupro apenas 50 segundos após o marido da vítima deixar a sala de cirurgia. Ainda, o crime sexual durou nove minutos, sem que nenhum outro profissional que fazia o parto na vítima interrompesse. Os cirurgiões e enfermeiros estavam a menos de um metro do agressor. 

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Giovanni só foi descoberto graças a uma equipe de enfermeiras que, desconfiadas, posicionaram um celular escondido em um dos armários da sala para filmar o que ele fazia. Ele será indiciado por estupro de vulnerável.

A Polícia Civil também analisa o prontuário de outras 40 mulheres que também passaram pelo anestesista para descobrir se há mais vítimas. Outra paciente, atendida no mesmo dia em que Giovanni foi filmado cometendo o abuso, voltou da cesariana relatando um "gosto muito ruim" na boca.

Médico anestesista é preso por estupro durante cesárea no RJ
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Anestesista preso

Giovanni Quintella Bezerra foi preso em flagrante por estupro na última segunda-feira, 11, em São João Meriti, no Rio de Janeiro. Ele é acusado de abusar de uma paciente durante uma cesárea no Hospital da Mulher, no munício da Baixada Fluminense.

Ele será indiciado por estupro de vulnerável. A delegada Bárbara Lomba, responsável pelas investigações, avalia que o médico tinha plena noção do que fazia ao atacar sexualmente a paciente. O suposto excesso de sedativos administrados aos pacientes pelo profissional também é investigado.

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Fonte: Redação Terra
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