Antonia Fontenelle, de 51 anos, foi condenada a três anos e três meses de prisão em regime semiaberto por expor o caso de gravidez de Klara Castanho, de 23. A atriz ficou grávida após sofrer uma violência sexual e resolveu entregar o bebê para adoção. Ela não pretendia tornar o caso público.
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Assim como Antonia, a influenciadora Adriana Kappaz, conhecida como Dri Paz, que também divulgou o caso, teve uma pena estipulada em um ano, nove meses e 22 dias de detenção em regime aberto.
Conforme a setença acessada pelo jornalista Daniel Nascimento, do jornal O Dia, as duas foram condenadas pelos crimes de calúnia, difamação e injúria, o processo ainda traça a cronologia dos fatos do caso ocorrido em 2022. Segundo o documento, Adriana teve concessão o benefício da substituição da pena privativa de liberdade por duas penas restritivas de direitos, sendo uma de prestação de serviços à comunidade e outra de prestação pecuniária no valor de dez previsões-mínimos a favor da vítima.
Antonia, por sua vez, que já tinha sido obrigada pela Justiça a indenizar Klara Castanho em R$ 50 mil não obteve o direito ao mesmo benefício em razão de seu histórico criminal. A empresária perdeu a condição de ré primária em outubro de 2023, quando perdeu uma batalha judicial contra o youtuber Felipe Neto. Ainda no documento, como agravante, a juíza cita que Fontenelle acumula outros nove delitos contra honra pelas redes sociais.
O Terra busca contato com os envolvidos. A reportagem será atualizada em caso de manifestação.
Relembre o caso Klara Castanho
Klara Castanho processou em setembro de 2022 conteúdos de Léo Dias, Antonia Fontenelle e Adriana Kappaz. Em relato, a atriz acusou os três de calúnia, difamação e injúria por meio de notícias na internet.
Na denúncia, os três foram acusados de "inventar minúcias mentirosas, colocando um intérprete em papel que oscila entre mocinha e vilã" e também de "criar um roteiro sombrio e mentiroso, em um ambiente de submundo onde Klara teria ficado sozinha no hospital".
Em 2022, Klara Castanho sofreu uma derrota na Justiça, que negou a liminar que obrigaria a retirada dos conteúdos de Léo Dias e Antonia Fontenelle do ar. Na época, a viúva de Marcos Paulo (1951-2012) alegou que não tem culpa pelo vazamento das informações. "O vilão dessa história é o estuprador", disse.