O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes foi sorteado como relator do caso Marielle Franco na Corte. O nome de Moraes surgiu entre cinco outros ministros da 1ª Turma da Suprema Corte.
A investigação foi enviada ao STF pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) porque um dos investigados tem foro privilegiado. A apuração corre em sigilo e não há detalhes de quem seria a pessoa com foro citada nas investigações.
Foro privilegiado é um mecanismo jurídico que garante que autoridades sejam julgadas diretamente pelo STF. São elas: presidente, vice-presidente, ministros de Estado, senadores, deputados federais, integrantes dos tribunais superiores, do Tribunal de Contas da União e embaixadores.
O assassinato de Marielle e de seu motorista Anderson Gomes completou seis anos na quinta-feira, 14. Estão presos pelo crime: Ronie Lessa, Élcio de Queiroz, Maxwell Simões Corrêa e Edilson Barbosa dos Santos.
Ronie Lessa e Élcio são acusados de terem executado o crime. Ronnie Lessa é um ex-policial militar e está preso preventivamente desde março de 2019. Ele que foi autor dos disparos que mataram Marielle e Anderson. Élcio também é ex-PM e foi o motorista do carro.
Relembre o crime
Por volta das 21h30, Marielle e Anderson foram alvejados em uma rua do Estácio, na zona norte da cidade, por sete tiros, disparados de dentro de um carro, quando voltavam de um evento promovido pelo partido da vereadora, o PSOL. A jornalista Fernanda Chaves, então assessora da parlamentar, estava no veículo, foi atingida por estilhaços de vidro e sobreviveu ao ataque.