O cantor pernambucano Romero Ferro publicou em seu perfil no Instagram, na noite da última segunda-feira (26), uma série de stories denúnciando os ataques LGBTfóbicos sofridos por ele por parte do ex-BBB Marcos Harter.
Os ataques começaram após Romero comentar em uma publicação do portal Popline que relembrava todas as expulsões do Big Brother Brasil, inclusive a de Marcos na edição de 2017 do programa.
"Eu fiz um comentário nesse vídeo porque eu me senti agoniado vendo esse vídeo, vendo ele coagindo ela (Emily). Sei que essa história foi de anos atrás, mas foi muito séria. E eu fico pensando quantas mulheres não passam por isso todos os dias com homens e que denunciam esses homens, que não sabem que estão passando por esse tipo de coisa porque elas não estão vivendo dentro de um reality show, que é o caso da Emily que tinha o Brasil inteiro assistindo o que estava acontecendo ali," explicou Romero em um dos stories.
O comentário postado pelo cantor no vídeo foi o seguinte: "Essa cena do Marcos coagindo a Emily é angustiante demais, fico pensando o tanto de homem doente que oprime mulheres que existe no mundo. O tanto de mulher que ainda se cala".
Marcos então comentou: "É que você é fêmea e não tem a mínima ideia do que é pegar mulher. Teu negócio é teu sobrenome mesmo", e em resposta para outros usuários que foram em defesa de Romero afirmou que o cantor "aprendeu muito, dar o fiofó e votar em Lula".
Nas postagens seguintes, Romero afirmou que "imaginava que ele tinha mudado depois de toda aquela cena caótica de abuso psicológico que a Emily sofreu naquele ano, naquele BBB. Mas pelo visto ele não mudou coisa nenhuma porque ele começou a me atacar com comentários LGBTfóbicos", continuou, reforçando que pretende denunciar formalmente o ex-BBB por LGBTfobia e também lembrando que se trata de um crime.
Romero está ensaiando para os shows que fará em Brasília, o primeiro ao lado do cantor Johnny Hooker e o segundo no Festival do Futuro, que celebra a posse do presidente eleito, Lula, no dia 01 de janeiro.
Marcos é cirurgião plástico e se entitula doutor mesmo sem registros de realização de um doutorado. Em 2020, teve sua licença suspensa por seis meses pelo Conselho Regional do Mato Grosso (CRM-MT) por "prova inequívoca de procedimento danoso realizado pelo médico, com fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação”. Ele também foi candidato à deputado federal pelo Podemos, mas não foi eleito.
Até a publicação desta matéria o ex-BBB não se pronuciou nas redes sobre os crimes que cometeu.
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