Aventuras de um super-herói cego viram história em quadrinhos

A história conta a trajetória de um pré-adolescente que descobre que tem o poder de transformar textos de escrita comum em braile

25 jul 2022 - 16h57
A produção dos quadrinhos é feita pelo Instituto Benjamin Constant, que é vinculado ao Ministério da Educação
A produção dos quadrinhos é feita pelo Instituto Benjamin Constant, que é vinculado ao Ministério da Educação
Foto: Reprodução/Instagram

A história conta a trajetória de Luís, um pré-adolescente que descobre que tem o poder de transformar textos de escrita comum em sistema braile e que, por isso, tem uma identidade secreta chamada Super Braille.

A professora Hylea Vale, uma das autoras da história em quadrinhos, explica os desafios de produzir as aventuras do herói. "O desafio maior do Super Braille é a questão de ser uma história em quadrinhos que a gente precisa trazer para o braille as descrições dos desenhos", afirma. 

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A produção dos quadrinhos é feita pelo Instituto Benjamin Constant, que é vinculado ao Ministério da Educação. O instituto já realiza a produção de materiais no sistema braille há pelo menos 63 anos, como a revista Pontinhos. Nela, começou a ser contada a história de Luís.

Hylea afirma que, nos quadrinhos, o poder de Luís vem de uma bengala que ele ganhou do avô. "Um menino que é vidente -- como a gente chama na área da deficiência visual -- é o menino que enxerga. E ele encontrou uma bengala mágica. Quando ele mudava de mão, ele ficava cego e conseguia passar a mão nos textos e enxergar, ou seja, passava a transformar aquilo que estava em tinta em braille", explica.

A publicação vai ter distribuição gratuita e trimestral.  

Pessoas físicas e instituições de ensino públicas podem solicitar gratuitamente tanto as histórias em quadrinhos do Super Braille quanto a revista Pontinhos. Para isso, é só preencher o formulário no site do Instituto Benjamin Constant. 

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Agência Brasil
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