Brasil bate o próprio recorde e leva 279 competidores aos Jogos Paralímpicos de Paris

Episódio 153 da coluna Vencer Limites no Jornal Eldorado, que vai ao ar toda terça-feira, às 7h20, ao vivo, na Rádio Eldorado (FM 107,3 SP).

13 ago 2024 - 03h07
(atualizado às 10h17)
Bruna Alexandre será primeira atleta, entre homens e mulheres, a representar o Brasil em Olimpíada e Paralimpíada
Bruna Alexandre será primeira atleta, entre homens e mulheres, a representar o Brasil em Olimpíada e Paralimpíada
Foto: Taba Benedicto/Estadão / Estadão

O time brasileiro que participa dos Jogos Paralímpicos de Paris, com 279 competidores, segundo dados do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), é o maior da história do País. São 254 esportistas com deficiência, 18 atletas-guia do atletismo e 1 do triatlo, três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo. Somente o atletismo tem 70 atletas e 18 atletas-guia.

Essa missão paralímpica carrega 5.200 quilos de equipamentos médicos e esportivos, o que inclui embarcações do remo e canoagem, equipamentos do triatlo e os cavalos do hipismo.

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No recorde anterior, a delegação que competiu em Tóquio, nos Jogos Paralímpicos de 2020, disputado em 2021 por causa da pandemia, teve 259 competidores, incluindo atletas-guia, calheiros, goleiros e timoneiro

Na última paralimpíada, o time brasileiro conquistou 72 medalhas, com recorde de 22 ouros, além de 20 pratas e 30 bronzes. Ficamos na sétima colocação do ranking mundial. E foi em Tóquio que o Brasil chegou a sua 100ª medalha de ouro na história dos Jogos Paralímpicos.

O sucesso da equipe paralímpica é resultado do esforço dos atletas e do investimento no setor. Desde 2001 vigora a Lei n° 10.264, chamada de Lei Agnelo/Piva - referência a seus autores, o deputado Federal e ex-ministro do Esporte, Agnelo Queiroz (PC do B-DF) e o senador Pedro Piva (PSDB-SP) - que estabelece repasse de 2% da arrecadação bruta de todas as loterias federais ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e ao Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), sendo 85% ao COB e 15% ao CPB.

Em 2005 o governo brasileiro lançou o Bolsa Atleta, um programa de patrocínio individual de esportistas de alto desempenho que conquistam bons resultados em competições nacionais e internacionais. Segundo informações do Ministério do Esporte, já foram distribuídas 2.605 bolsas, beneficiando 815 atletas. Nos Jogos de Tóquio, dos 72 medalhistas, 68 recebiam Bolsa Atleta.

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Além disso, Loterias Caixa e Braskem são patrocinadoras oficiais do atletismo. Loterias Caixa também patrocina oficialmente badminton, bocha, futebol de cegos, goalball, judô, halterofilismo, natação, tênis de mesa e do tiro esportivo, e mantém ainda um programa de patrocínio individual de atletas de alto nível.

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