A designer e ativista Gabriela Monteiro relatou ter sido vítima de racismo em Berlim, na Alemanha, onde mora, por parte de um grupo de oito pessoas. Dominik Haushahn, marido de Gabriela, foi agredido fisicamente pelo grupo em uma estação de metrô. Três suspeitos se entregaram às autoridades em 27 de fevereiro.
A designer e ativista Gabriela Monteiro relatou em suas redes sociais ter sido vítima de racismo em Berlim, na Alemanha, onde mora com o marido. O caso ocorreu no dia 26 de março do ano passado em uma estação de metrô, quando um grupo de oito pessoas começou a fazer comentários racistas sobre o cabelo e a aparência de Gabriela.
Além disso, ela compartilhou que o seu marido, Dominik Haushahn, foi agredido com socos e chutes pelo grupo na estação Alexanderplatz, quando o casal saiu do metrô. “Os agressores só pararam porque um estranho interveio”, escreveu Gabriela em postagem.
Para Gabriela, o ocorrido não foi apenas um ataque. ”Essa covardia que nos aconteceu foi um crime de ódio com motivo racista e sexista e precisa ser nomeado como tal. Foi o pior momento da minha vida”, escreveu.
A ativista e designer mencionou também que as fotos que conseguiu tirar dos agressores foram utilizadas pela polícia para identificar o grupo, dizendo ainda que o crime vai além da violência física.
“O homem que, com o apoio dos seus amigos, agiu racista e sexista, rindo do meu cabelo e insistindo agressivamente em me fotografar, foi o motivador de tudo o que aconteceu. Ele também deve ser identificado e responsabilizado pelo crime de ódio que cometeu”, disse em nota no Instagram.
De acordo com o jornal Berliner Zeitung, três suspeitos se entregaram às autoridades policiais depois do boletim de ocorrência registrado no dia 27 de fevereiro.