Bruno Gagliasso reflete sobre discriminação racial e admite: "Eu era racista"

Ator ainda destacou que a paternidade o ajudou a aprender mais sobre esse tema

27 nov 2024 - 10h42
Resumo
Bruno Gagliasso revelou que era racista, mas a convivência com os filhos ampliou sua consciência sobre o tema.
"Primeiro a gente tem que se reconhecer como [racista], e aí, ir trabalhando e aprendendo", disse Bruno Gagliasso
"Primeiro a gente tem que se reconhecer como [racista], e aí, ir trabalhando e aprendendo", disse Bruno Gagliasso
Foto: Reprodução: YouTube/TV Brasil

O ator Bruno Gagliasso, 42 anos, revelou que era racista, destacando que a convivência com os filhos mais velhos, Titi e Bless, foi essencial para ampliar sua consciência sobre o tema. A declaração foi feita durante participação no programa "Sem Censura", da TV Brasil, apresentado por Cissa Guimarães.

Durante a conversa, Bruno recebeu elogios de Cissa e de outro convidado por seu engajamento em causas sociais, incluindo a luta antirracista. "Aprendi vivendo. Eu era racista. A gente cresceu numa sociedade racista, que fez a gente se tornar racistas", disse no programa da última terça-feira, 26.

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"É um processo que todo mundo tem que fazer. Primeiro a gente tem que se reconhecer como [racista], e aí, ir trabalhando e aprendendo. E não esperar que queiram ensinar a gente."

6 vezes em que Bruno Gagliasso apoiou a luta antirracista 6 vezes em que Bruno Gagliasso apoiou a luta antirracista

O ator ainda explicou como a paternidade foi transformadora em sua compreensão do racismo. "Eu fico muito feliz de ter aprendido com a paternidade e, ao mesmo tempo, muito triste de só ter que aprender na paternidade. Na pele eu nunca vou viver, mas na alma eu vou, porque não existe amor maior do que dos meus filhos. É uma dor que não dá para explicar", afirmou.

Bruno também comentou sobre as críticas que recebeu ao decidir adotar duas crianças negras, destacando sua postura diante dos comentários odiosos. "Eu ignoro. Você tem duas opções: ou você recebe amor ou você perde seu tempo prestando atenção em 'hater'. Lembro que na época não foi nem sobre adoção de duas crianças pretas [as críticas], foi adoção de duas crianças africanas. Desde quando amor tem CEP? Essa foi minha resposta. Não fui à África para adotar. Aconteceu da gente estar lá e o amor bater", concluiu.

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Fonte: Redação Nós
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