Nesta quinta-feira, 14, o cantor Delacruz se casou com Gabriela Andrade, irmã de Maria, participante do BBB22, em uma cerimônia da Umbanda. Assim como a influenciadora, os filhos dela, Lucas e Helena, também foram batizados na religião de matriz africana.
A cerimônia aconteceu perto de uma cachoeira e o casal utilizou vestimentas próprias da religião, como roupas brancas e guias.
"Eu estou a exatos 15 minutos tentando escrever alguma coisa, mas é difícil, parece um sonho… Eu casei na minha religião, me batizei e batizei meus filhos", escreveu Gabriela no Instagram. "Casei com o amor da minha vida com as bençãos de todos os Orixás e as energias presentes", continuou.
Gabriela ainda ressaltou que foi o melhor dia da sua vida. "Isso aqui não é nem 1% do que aconteceu hoje. Gratidão a TODOS, gratidão ao nosso pai Oxalá, minha mãe Iemanjá. Que nosso amor seja sempre abençoado, Delacruz, para sempre", afirmou ela.
"Helena, que sua mãe Iansã esteja sempre com você. Lucas, que sua mãe Oxum esteja sempre com você", escreveu para os filhos.
Por fim, Gabriela agradeceu a todos que tornaram seu sonho realidade. "E, casada e batizada nas águas sagradas e na minha religião que eu bato no peito e tenho orgulho. A Umbanda é paz e amor", finalizou.
Intolerância religiosa
Após compartihar sobre a cerimônia de casamento, Gabriela Andrade comentou sobre os ataques de intolerância religiosa que tem recebido. No story do Instagram, ela contou que recebeu várias mensagens preconceituosas.
"Acordei e não entendi nada, tudo isso tomou uma proporção absurda. Estou recebendo inúmeras mensagens de carinho, ao mesmo tempo, lendo muitos comentários com ataques totalmente intolerantes. Fico muito triste com tamanho julgamento, não fiz mal nenhum aos meus filhos, eles estão radiantes. Perguntei hoje aos dois se eles gostaram de ontem e eles amaram", contou.
Ela disse que foi batizada na igreja católica com meses de vida e foi católica até os 18 anos de idade, apenas por pressão.
"Hoje me sinto feliz e completa. A Umbanda, os Orixás e os guias me ajudaram a sair do meu pior momento da vida. Sou grata a Deus e aos Orixás sempre. Sou grata a todas as pessoas que cuidam de mim espiritualmente. Espero que um dia o mundo entenda que ninguém é igual, minha escolha não é a sua escolha. Meus filhos são abençoados demais, casei com o amor da minha vida. Intolerância religiosa é crime e se meter na vida alheia é falta do que fazer. Respeitem o próximo", afirmou.
Crime
A Lei 7.716/1989, conhecida como a Lei do Racismo, pune o racismo religioso e engloba todo o tipo de preconceito ou discriminação de origem, raça, cor, idade e sexo. A pena é de 2 a 5 anos de prisão.
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