Casal é espancado após sofrer ofensas homofóbicas em mercado do litoral paulista

Rede Cuca desativou comentários nas redes sociais após cobrança de posicionamento

17 nov 2023 - 11h36
Wen e o namorado foram espancados em supermercado na Praia Grande, litoral paulista
Wen e o namorado foram espancados em supermercado na Praia Grande, litoral paulista
Foto: Reprodução/Instagram/wndrl

O casal Wen e Leonardo Mont'Oliva foi agredido por dois homens dentro de um supermercado da Rede Cuca na última terça-feira, 14, na Praia Grande, litoral paulista, após sofrerem ofensas homofóbicas

Em um relato no Instagram, Wen contou que os dois homens estavam alcoolizados e começaram a agredir ele e o namorado verbalmente. "Eles passaram pela gente e falaram que não gostavam de 'viadinho'. Nisso o Leonardo questionou o que eles estavam falando, que não tinham que gostar de nada e que eles deveriam cuidar da vida deles, então eles começaram a humilhar muito a gente, chamar a gente de viadinho, que a gente merecia apanhar, que não gostavam de viadinhos".  

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Ao se defender, o casal passou a ser agredido fisicamente. No vídeo é possível ver os machucados no rosto e ouvido de Wen, que relatou ainda dores dos pés e no ombro direito, além de um machucado na cabeça, Segundo ele, Leonardo tem também um machucado no rosto. 

LGBTfobia: o que é e como denunciar LGBTfobia: o que é e como denunciar

De acordo com Wen, clientes e funcionários do supermercado não se mobilizaram para auxiliá-los e nenhum segurança tentou conter os agressores. Desde o dia 15 de setembro os comentários do Instagram da Rede Cuca estão fechados após dezenas de usuários pedirem uma explicação. 

A redação do Terra NÓS entrou em contato com a Rede Cuca e até o momento não teve nenhum retorno. 

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O casal realizou um boletim de ocorrência e aguarda que o mercado forneça para polícia imagens das câmeras de segurança do estabelecimento. Um dos agressores perdeu a carteira no local na hora da agressão. 

Veja o vídeo completo da denúncia:

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LGBTfobia é crime, com pena de prisão prevista em lei. Ao presenciar qualquer episódio de LGBTfobia, denuncie. Você pode fazer isso por telefone, ligando 190 (em caso de flagrante) ou 100 a qualquer horário; pessoalmente ou online, abrindo um boletim de ocorrência em qualquer delegacia ou em delegacias especializadas.

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Fonte: Redação Nós
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