A denúncia de estupro de Ingrid Santa Rita, participante do reality show Casamento às Cegas, contra o personal trainer Leandro Marçal, também participante do programa, segue sendo investigada pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Osasco.
Em nota enviada ao Estadão no sábado, 3, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) afirmou que a polícia apenas aguarda o resultado dos laudos periciais para finalização do inquérito policial.
Marçal é investigado por estupro, violência psicológica e doméstica. No dia 14 de julho, o participante publicou um pronunciamento em que negava as acusações de Ingrid. "Respeitei a sra. Ingrid Santa Rita, jamais cometendo quaisquer atos ilícitos, o que será cabalmente provado", afirmava a nota.
Entenda o caso
O caso veio à tona no último episódio da temporada, em que os participantes voltam depois de meses para comentar os desdobramentos dos relacionamentos construídos no Casamento às Cegas e da vida dos participantes. Foi durante essa dinâmica que Ingrid revelou os abusos que sofreu enquanto estava casada com Marçal.
Ela relatou que Marçal sofria de disfunção erétil e não quis procurar ajuda: "Eu te protegi e te acolhi. Mas, quando fomos para a minha casa, você quis se resolver sozinho".
Ela detalhou que ele a esperava dormir para tentar resolver seu problema erétil. "Eu pedi para você não me tocar. Pedi mais de uma vez, Leandro. Você não me respeitava. Você não me ouvia, você queria resolver o seu problema erétil com você. Era o teu ego, tuas mentiras, tua proteção. Você só queria manter o casamento da sua forma suja", desabafou.
Ingrid revelou ainda que as atitudes de Marçal lhe causaram crises de pânico. "Minhas filhas me encontraram no chão, tendo crise de pânico, pedindo, pelo amor de Deus para você não tocar no meu corpo. Eu pedi para você não me tocar."
No pronunciamento feito nas redes sociais, além de negar as acusações, Marçal escreveu: "Declaro ainda, que tais fatos, os quais, surpreendentemente, foram relatados na gravação do episódio 'o reencontro' ocorrido em 07/07/24 não condizem com as trocas sempre consensuais que tivemos durante o matrimônio."