O assassinato da vereadora Marielle Franco, ocorrido em março de 2018, já está elucidado desde novembro do ano passado, segundo fontes da jornalista Andreia Sadi. O caso foi levado agora ao Supremo Tribunal Federal (STF), o que indica que há ao menos um investigado com foro privilegiado.
O assassinato da vereadora Marielle Franco, ocorrido em março de 2018, já está elucidado desde novembro do ano passado, mas ainda há detalhes processuais a serem resolvidos. A informação foi dada por fontes à jornalista Andreia Sadi, da Globo.
Até o momento, os ex-policiais militares Élcio Queiroz e Ronnie Lessa fizeram acordos de delação premiada sobre o crime. A delação do segundo, inclusive, deve ser avaliada agora pelo Supremo Tribunal Federal (STF), feita ainda no início deste ano.
Apontado como o autor dos disparos que mataram Marielle e o motorista Anderson Gomes, Lessa citou o nome de Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, como mandante do crime, segundo o jornal The Intercept. A informação, porém, ainda não foi confirmada, já que a delação ainda precisa ser homologada.
Antes disso, Élcio de Queiroz deu detalhes sobre o dia do crime, reconstruindo os passos dados até o assassinato. Ele apontou o nome do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, que posteriormente foi preso pela Polícia Federal.
Crime vai para o STF
A apuração do crime, que culminou também na morte do motorista Anderson Gomes, foi transferida do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para o Supremo Tribunal Federal. Agora, o caso vai parar nas mãos do ministro Alexandre de Moraes, que foi sorteado como o relator entre outros cinco ministros da Suprema Corte.
A investigação foi enviada ao STF pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) porque um dos investigados tem foro privilegiado. A apuração corre em sigilo e não há detalhes sobre quem seria a pessoa com foro citada nas investigações.