A Justiça de Minas Gerais recuou e autorizou o registro do nome Piiê após os pais do bebê recém-nascido, de 13 dias, terem enfrentado dificuldades para conseguir fazer o registro. O caso ganhou repercussão nas redes sociais, após o casal compartilhar os desafios enfrentados para conseguir registrar a criança com o nome inspirado em um faraó egípcio.
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A autorização foi concedida após a mediação do Ministério Público de Minas Gerais, entre a família e a Justiça. O pai da criança, Danilo, inicialmente pensou em modificar o nome do menino, mas mudou de ideia e decidiu lutar pelo direito de homenagear o herdeiro com o nome do faraó egípcio.
“Nós não concordamos com a justificativa da Justiça e resolvemos batalhar para conseguir fazer essa homenagem”, disse ele em vídeo publicado nas redes sociais.
Em outra publicação, ele afirmou que o nome do menino ajudava a recontar a 'narrativa do povo preto'. "O Brasil conheceu Piiê, um importante Faraó do Egito, por meio do nosso filho. Resgatar nomes africanos é uma forma poderosíssima de recontar a narrativa do nosso povo preto. É direito nosso e um dever educar o Piiê conectado com suas raízes".