Cenas íntimas gravadas sem autorização podem render 4 anos de prisão, aprova Câmara

Projeto de lei aprovado pela Câmara dos Deputados aumenta pena deste e de outros crimes envolvendo imagens de conteúdo sexual; Senado vai avaliar a proposta

7 dez 2023 - 16h02
(atualizado em 8/12/2023 às 09h46)
O crime já era previsto no Código Penal e atualmente tem pena prevista de seis meses a um ano de reclusão e multa
O crime já era previsto no Código Penal e atualmente tem pena prevista de seis meses a um ano de reclusão e multa
Foto: iStock/BraunS

O projeto de lei que aumenta a pena para quem gravar ou compartilhar vídeos contendo intimidade sexual, quando obtidos sem a devida autorização dos participantes, foi aprovado na Câmara dos Deputados na sessão plenária desta quinta-feira, 7. A proposta agora segue para a apreciação do Senado Federal.

O crime já era previsto no Código Penal e atualmente tem pena prevista de seis meses a um ano de reclusão e multa. Se o projeto se tornar lei, a punição passa a ser de um a quatro anos, mais multa. A nova pena também valerá para quem gerar imagens com inteligência artificial (ou outras tecnologias) incluindo pessoas em cenas sexuais, de nudez ou de outro caráter íntimo.

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Caso o crime envolva a imagem de uma criança ou adolescente nas imagens pornográficas produzidas, a pena aumentaria para entre dois e seis anos, mais multa.

Outros crimes também passarão ter penas mais severas, caso o projeto seja aprovado. Divulgar imagens com estupro ou de estupro de vulnerável poderá condenar o criminoso a reclusão de dois a seis anos. A pena máxima é atualmente de cinco anos.

O texto aprovado é um substitutivo assinado pela relatora deputada Luisa Canziani (PSD-PR) e foi lido em Plenário pela parlamentar Jack Rocha (PT-ES). A autoria do projeto é da deputada Erika Kokay (PT-DF).

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