Conheça juiz que foi diagnosticado com autismo aos 47 anos e usa cordão de identificação

Alexandre Morais da Rosa tem 50 anos e foi diagnosticado com autismo em junho de 2021

2 abr 2024 - 11h16
(atualizado às 11h17)
Resumo
Alexandre Morais da Rosa, doutor em Direito, tem 50 anos e usa as redes sociais para promover a conscientização sobre o autismo. Ele recebeu um diagnóstico tardio de autismo em junho de 2021.
Alexandre Morais da Rosa é doutor em Direito e atua como Juiz de Direito Substituto de Segundo Grau no TJSC
Alexandre Morais da Rosa é doutor em Direito e atua como Juiz de Direito Substituto de Segundo Grau no TJSC
Foto: Reprodução: Instagram/alexandremoraisdarosa

Doutor em Direito, Alexandre Morais da Rosa, de 50 anos, gerencia sua carreira como Juiz de Direito Substituto de Segundo Grau no Tribunal de Justiça de Santa Catarina, enquanto também reserva tempo para utilizar as redes sociais para promover a conscientização sobre o autismo.

Em junho de 2021, aos 47 anos, Alexandre recebeu um diagnóstico tardio de autismo, após sua esposa e uma médica notarem alguns indicativos. O laudo foi concedido depois de uma variedade de testes e consultas com psicólogos e psiquiatras.

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No trabalho, com o propósito de gerar mais conversas sobre o autismo, o juiz comparece às sessões usando o cordão de identificação, adereço simbólico utilizado por pessoas autistas para representar sua identidade de forma visível.

Em entrevista ao g1, Alexandre disse que está buscando aproveitar ao máximo os recursos que tem à sua disposição. “Tive consciência das limitações com barulho, conversa fiada, alocação de tempo útil e a valorizar o que importa, deixando de lado muitas tarefas ineficientes que se faz durante uma vida curta”.

Nas redes sociais, compartilhando diversas postagens sobre o autismo, como mensagens de apoio e formas de evitar crises, Alexandre celebrou o Dia de Conscientização sobre o Autismo. “Enriqueça seu vocabulário, evite preconceito e discriminação. Entenda um mundo diferente. Outras perspectivas. Nem melhor, nem pior; somos diferentes”, escreveu.

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Fonte: Redação Nós
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