Oren Alexander, influente no setor imobiliário, e seu irmão gêmeo, Alon, são acusados de agressão sexual em processos nos EUA. A defesa nega as acusações, chamando-as de "decepcionantes".
Oren Alexander, de 36 anos, um dos maiores nomes do setor imobiliário de ultraluxo em Miami e em Nova Iorque, nos Estados Unidos, está sendo acusado de agressão sexual violenta, em dois processos separados. O irmão gêmeo idêntico dele, Alon, executivo de uma empresa de segurança privada, também é citado como réu em ambas as ações. À imprensa, a defesa dos irmãos negou as queixas e as classificou como "decepcionantes" .
Entre os feitos de sua carreira de Alexander está o intermédio na compra recorde de uma cobertura, em 2019, próxima ao Central Park por quase US$ 240 milhões.
Os gêmeos são acusados de agredir sexualmente duas mulheres em ocasiões separadas. Uma vítima afirma ter sido agredida em uma mansão nos Hamptons, grupo de vilas de luxo, localizado no estado de Nova Iorque. A segunda mulher diz ter sido drogada e depois agredida em Manhattan.
Em um comunicado divulgado para o The New York Times, a advogada que representa os irmãos afirmou ser "decepcionante [mas não surpreendente] que o advogado de acusação esteja recorrendo a um manual genérico: apresentar reivindicações fantásticas contra indivíduos supostamente ricos, sem levar em conta fatos específicos ou a verdade", escreveu Isabelle Kirshner.
"Nossa investigação preliminar das alegações descobriu provas claras e irrefutáveis que inocentam os Alexanders", continuou.
Oren Alexander e seu irmão mais velho, Tal Alexander, ganharam fama no mercado imobiliário de luxo e co-fundaram a Official, uma corretora que atende clientes super-ricos. Tal também foi citado em um outro processo de agressão sexual esta semana. Ao jornal norte-americano, sua defesa também negou a acusação.
Os irmãos e Alon, gêmeo de Oren, eram presença constante na vida noturna de grandes cidades dos EUA.