Daniel Alves prestou depoimento nesta quarta-feira, 7, no caso de violência sexual contra uma jovem de 23 anos em uma boate em Barcelona. Ele chorou ao discorrer sobre contratos perdidos e disse não ter forçado a mulher a ter relações sexuais com ele.
O lateral Daniel Alves prestou depoimento nesta quarta-feira, 7, no caso em que é acusado de estuprar uma jovem de 23 anos em uma boate em Barcelona. Ao dar sua versão sobre o ocorrido, o jogador chorou, falou sobre contratos perdidos e disse não ter forçado a mulher a ter relações sexuais com ele.
Segundo relatou no tribunal, ele disse que esperava pela jovem no banheiro da boate, e achava que ela já não iria mais até o local, mas a encontrou quando se aproximou da porta. O jogador afirmou que os dois começaram a se beijar e, em seguida, a mulher fez sexo oral nele, que estava sentado no vaso sanitário.
Segundo ele, o sexo oral foi praticamente toda a relação.
"Depois ela sentou na frente das minhas pernas, quando fui ejacular, o fiz fora de sua parte íntima. Em nenhum momento ela me disse que não queria nada. Eu não dei um tapa nela nem a joguei no chão. Não sou um homem violento. Ela não me disse que não queria fazer sexo", disse.
Pouco depois, Daniel Alves começou a chorar. O jogador afirmou que aquela versão era igual à segunda que ele apresentou durante as investigações. Daniel Alves disse que recebeu a informação de que estava sendo denunciado por parte da imprensa e que começou a perder contratos logo em seguida.
"Fiquei praticamente arruinado, porque todos os meus contratos de publicidade tinham sido bloqueados…", lembrou, antes de voltar a chorar.
Depois, explicou que tinha duas contas na Espanha, uma dívida de meio milhão de euros com o Tesouro. Já no Brasil, ele contou que suas contas estão embargadas.
Logo após o depoimento de Daniel Alves, o Ministério Público iniciou o seu relatório garantindo que o jogador teria cometido violência sexual contra a jovem. O órgão ressaltou que os detalhes variaram, mas o cerne da denúncia foi o mesmo, desde o depoimento aos policiais que foram a Sutton até o depoimento neste julgamento.
*com informações do Estadão e do jornal espanhol El Periodico