O ex-lateral-direito brasileiro Daniel Alves deixou a prisão Brians 2, na segunda-feira (25), após pagar fiança no valor de 1 milhão de euros (R$ 5,6 milhões). A Justiça o condenou, em fevereiro, por estuprar uma mulher de 24 anos, em uma boate, em Barcelona, na Espanha.
Ao sair da cadeia, o atleta presenteou companheiros que fez na prisão. Por exemplo, ele entregou, na administração do presídio, uma Bíblia, roupas esportivos, um ventilador e uma caixa com livros. Todos os itens, aliás, foram utilizados por Alves durante o período em que ficou preso.
"Durante o último dia, aproveitou as últimas horas para distribuir as quatro coisas que lhe restavam. Basicamente roupas esportivas. Ao centro penitenciário, quis entregar o exemplar da Bíblia que o acompanhou nestes meses, um ventilador e uma caixa com livros. Itens que entregou ao chefe dos serviços prisionais, encarregado de gerir a sua libertação e a quem agradeceu o tratamento recebido", publicou o "La Vanguardia".
Daniel pega aliança
O jornal "La Vanguardia" foi o primeiro a informar sobre os presentes deixados pelo atleta no presídio. A publicação contou ainda que Daniel Alves pegou objetos que estavam guardados no dia em que foi preso, em 20 de janeiro de 2023, após intenso trabalho da polícia local.
"Depois dirigiu-se a uma sala e recolheu os objetos pessoais que deixou guardados no primeiro dia em que entrou na prisão e que não pôde utilizar: um relógio, a sua aliança de casamento e o seu telefone", acrescentou o jornal espanhol
A fonte do dinheiro que Daniel Alves usou para deixar a prisão não foi confirmada. As especulações giram em torno de nomes de atletas que atuaram com ele em alguns clubes. No entanto, de acordo com a imprensa espanhola, a advogada Inés Guardiola usou o valor que Daniel tem a receber da Receita espanhola (cerca de R$ 6,9 milhões) como garantia para conseguir do dinheiro.
Entenda o processo vencido por Daniel Alves
O Governo Espanhol terá de devolver 1,2 milhão de euros (R$ 6,9 milhões) a Daniel Alves. O jogador saiu vencedor na Justiça por entender que não tinha que declarar pagamentos pela intermediação do agente Joaquín Macanás , na renovação de contrato com o Barcelona em 2013 e 2014.
No entendimento da Justiça, o brasileiro tinha que declarar os valores pagos pelo serviços. Mas o atleta alegou que não tinha conhecimento dos números. Aliás, a defesa do jogador explicou ainda que o agente trabalhou em favor do clube e não do lateral. A decisão chegou a ir para recurso, mas a versão de Alves prevaleceu.
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