Após algumas tentativas, Daniel Alves conseguiu angariar um milhão de euros (cerca de R$ 5,4 milhões na cotação atual) e pagou sua fiança, nesta segunda-feira (25). Assim, o ex-jogador deve deixar a prisão nas próximas horas e responder ao processo em liberdade provisória, enquanto a Justiça espanhola analisar os recursos e definir a punição final. Ele obtém sucesso em deixar a prisão depois de cinco dias do Tribunal de Barcelona aceitar o recurso de sua defesa.
O ex-jogador recebeu a sentença de quatro anos e meio de prisão, pois foi considerado culpado por crime de estupro, em julgamento. Daniel Alves cometeu o crime de violência sexual em uma jovem durante uma festa em uma boate em Barcelona, no fim de 2022. Ele estava preso há 14 meses de forma preventiva, ou seja, já cumpriu quase um quarto da pena. De acordo com o portal espanhol "El País", o processo até o julgamento final pode levar até dois anos.
Tentativas frustradas de Daniel Alves de deixar a prisão
O Tribunal de Barcelona acenou positivamente para uma fiança no caso, na última quarta-feira (20). Aliás, havia a possibilidade de o ex-jogador deixar a prisão no dia seguinte. Um banco se interessou em ajudar Daniel Alves, mas ele não conseguiu realizar o pagamento da fiança antes do fim do expediente bancário. Esta segunda era o prazo final para fazer o depósito da quantia.
Além disso, Neymar e seu pai foram novamente ligados ao ex-lateral-direito como uma possível ajuda. Afinal, os dois disponibilizaram os 150 mil euros (aproximadamente R$ 800 mil na cotação da época) estipulados pela Justiça espanhola como indenização à vítima, além da diminuição da sua sentença para quatro anos e meio. Apesar disso, Neymar pai se manifestou e desmentiu que, dessa vez, auxiliaria Daniel Alves.
Após deixar a cadeia, o ex-jogador terá que cumprir algumas obrigações para amenizar o risco de uma fuga surpresa. Essa, inclusive, foi a motivação para Justiça Espanhola negar recursos anteriores que pediam a sua liberdade provisória.
Ele terá que entregar seus dois passaportes, tanto o brasileiro como o espanhol, assim como comparecer semanalmente ao Tribunal de Barcelona. Também não poderá deixar a Espanha e manter uma distância mínima de um quilômetro da vítima. Ele também está impedido de tentar se comunicar com ela de alguma maneira.
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