A defesa do lateral direito Daniel Alves trabalha com a versão de que o brasileiro teve uma relação consensual com a mulher que o acusa de estupro em uma casa noturna na Espanha no fim do ano passado. Nesta quinta-feira, em audiência na terceira seção do Tribunal de Barcelona, os advogados do jogador contestaram algumas provas.
Segundo relato do diário La Vanguardia, o advogado Cristóbal Martell - que representa Daniel Alves - assegurou que "a jovem não apresentava lesões compatíveis com estupro". Ele ainda apontou que o "laudo médico do hospital Clínic não identificou lesões vaginais compatíveis com relação sexual seca; nem lesões nem marcas características de uma redução pela força".
Ainda por cima, o responsável pela defesa de Daniel Alves lembrou que as marcas no joelho apresentadas pela mulher seriam em função das pequenas dimensões do banheiro da boate.
Nesta quinta-feira, foi realizada a audiência para discutir a liberdade provisória de Daniel Alves, que está preso de forma preventiva desde o dia 20 de janeiro. Mas, até o momento, a defesa ainda não recebeu um sinal positivo, mesmo insistindo que o jogador ficará à disposição da Justiça Espanhola o quanto for necessário.
Já a equipe que representa a mulher, por sua vez, contesta a liberdade provisória, explicando que seria "um atentado à integridade psicológica da jovem de 23 anos que segue afastada de suas atividades e em tratamento psiquiátrico".