A advogada do brasileiro Daniel Alves, Inés Guardiola, trabalha com foco agora para liberdade do atleta no fim de março, na Semana Santa. O jornal "La Vanguardia", de Barcelona, foi o primeiro a informar sobre a situação.
Daniel foi condenado a 4 anos e 6 meses de prisão em regime fechado. A ideia, no entanto, surge da defesa do jogador, afinal, pelo período de sentença, o risco de fuga seria mínimo.
A defesa considera a pena baixa. Diante disso, Guardiola acredita que os argumentos da Justiça da Espanha caem. Vale ressaltar, ao longo de 2023, Alves teve cinco pedidos de liberdade negados, sempre com a justificativa do risco de fuga e destruição de provas.
A acusação pediu 12 anos de prisão para Daniel Alves. Já o Ministério Público indicou nove. A pena, no entanto, ficou em quatro anos e meio, além de cinco em liberdade vigiada. A pena mais baixa ocorreu também por causa de um pagamento de 150 mil euros (R$ 801 mil) para a vítima. O valor serviu como um atenuante da pena. A mulher que acusa Daniel não aceitou o valor, mas, mesmo assim, Alves manteve o pagamento.
O lateral está preso preventivamente desde janeiro de 2023 e ficará assim até que o caso seja julgado em todas as instâncias. Nesse sentido, a expectativa é que os primeiros recursos devem ser liberados em março. Na Espanha, o máximo de uma prisão preventiva é de dois anos.
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