Após o anúncio da prisão do anestesista Giovanni Quintella, na última segunda-feira (11), perfis fakes com o nome dele passaram a surgir nas redes sociais com referência ao estupro cometido contra uma paciente em trabalho de parto.
Giovanni Quintella, de 32 anos, foi flagrado ao estuprar uma paciente que estava dopada e passava por uma cesárea no Hospital da Mulher de São João de Meriti, no Rio de Janeiro. As imagens foram captadas pelo celular de outros funcionários do hospital, que passaram a desconfiar do comportamento do anestesista, e enviadas à Polícia, que realizou a prisão em flagrante do anestesista.
Com a repercussão do caso, o perfil pessoal de Giovanni ganhou uma série de seguidores e, no Instagram, alcançou a marca de 26 mil seguidores. Na rede social, o anestesista compartilhava a rotina de trabalho e compartilhava mensagens motivacionais. Em novembro do ano passado, o anestesista publicou uma foto no Hospital Casa São Bernardo com a legenda: "Vocês ainda vão ouvir falar de mim".
Para além disso, perfis falsos têm se passado pelo anestesista e, em alguns, a descrição tem frases como "Médico amestesista hospital da mulher feliz com a vida sempre". Outras mensagens com tom de sátira também estão presentes nos diferentes perfis.
Investigação
Segundo a Polícia, a equipe que atuava com o anestesista começou a desconfiar do comportamento dele após perceber que ele aplicava alta quantidade de sedativo nas grávidas. No dia do crime, Giovanni Quintella já havia participado de outras duas cirurgias.
Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) informou que abriu um procedimento para a suspensão imediata de Giovanni Quintella e instaurou um processo para adoção de medidas administrativas. Já a direção do hospital informou que abriu uma sindicância interna e notificou o Cremerj.