O deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ), citado pelo assassino confesso de Marielle Franco em sua delação premiada, afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que tinha uma boa relação com a vereadora no plenário da Câmara de Vereadores.
Brazão chamou de "especulações" a informação de que seu nome foi o fato que levou o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF). As informações são do jornalista Guilherme Amado, do site Metrópoles.
"Surpreendido por especulações que buscam lhe envolver no crime que vitimou Marielle Franco e Anderson Gomes, o deputado federal Chiquinho Brazão esclarece que seu convívio com a vereadora sempre foi amistoso e cordial, sem espaço para desavenças, uma vez que ambos compartilhavam dos mesmos posicionamentos acerca da instalação de condomínios em comunidades carentes na zona oeste do Rio de Janeiro", afirmou Chiquinho Brazão.
Os condomínios que o deputado faz referência eram na comunidade de Rio das Pedras, em Jacarepaguá, berço político do clã Brazão e onde até hoje mantém seus domínios. Conforme a coluna mostrou, Marielle e Chiquinho estavam do mesmo lado sobre a proposta de construção de condomínios na comunidade.
"Causa estranheza que seu nome tenha surgido após muitos meses de tramitação da suposta colaboração, principalmente quando se sabe que o instrumento de investigação deve indicar, desde o início, todos os envolvidos que gozem de foro por prerrogativa de função", afirmou a nota.
Chiquinho Brazão também disse que falta idoneidade a Ronnie Lessa para delatar e se disse à disposição das autoridades.
chiquinho brazão pic.twitter.com/zTYWpOymu4
— Ervino Zuretta (@anciaodatorre) March 20, 2024