A rapper Doechii lançou o centro Anxiety is Watching Me, abordando saúde mental e ansiedade, tema de sua música 'Anxiety', transformando sua experiência pessoal em um projeto de apoio e recursos.
A rapper Doechii, vencedora do Grammy, transformou sua experiência pessoal com a ansiedade em uma missão para ajudar outras pessoas. Além de abordar o tema em suas músicas de sucesso, ela lançou recentemente um centro de apoio à saúde mental chamado Anxiety is Watching Me, um espaço voltado para quem busca orientação e recursos sobre o transtorno.
Nos últimos anos, Doechii se consolidou como um dos grandes nomes da música, com apresentações impactantes e faixas que viralizaram. Um dos seus maiores sucessos, Anxiety, foi criada em 2019, quando ela gravou um rap no próprio quarto e publicou no YouTube. A música foi lançada oficialmente este ano, mas já havia ganhado reconhecimento na internet por retratar sua luta contra a ansiedade.
A nova iniciativa da artista tem como objetivo fornecer suporte a quem enfrenta desafios semelhantes. “Doechii vivenciou os desafios da ansiedade de perto e está usando sua plataforma para fornecer recursos que podem ajudar você a encontrar orientação e ferramentas para apoiar sua saúde mental”, informa o site do projeto. “Este também é um espaço onde você pode encontrar conforto ao saber que há outras pessoas nessa jornada.”
Em seu perfil no Instagram, Doechii agradeceu o apoio que sua música recebeu e anunciou a plataforma com uma mensagem aos fãs: “Obrigada por todo o apoio que vocês deram à minha música Anxiety, agora deixem que eu apoie VOCÊS.”
O site Anxiety is Watching Me, lançado em 28 de março, oferece informações sobre a ansiedade, além de um formulário para que os visitantes compartilhem suas experiências e estratégias que ajudaram no enfrentamento da condição. Também há uma seção que reúne links para organizações como Mental Health America (MHA), The Crisis Text Line e The Trevor Project, além de coletivos artísticos e espaços voltados para diferentes comunidades, como programas específicos para pessoas negras e LGBTQIA+.
Em uma entrevista recente à revista The Cut, ela relembrou os momentos difíceis que enfrentou após sofrer bullying na adolescência e como isso impactou sua saúde emocional.
"Eu estava sendo tão maltratada que comecei a pensar em tirar minha própria vida. Mas então percebi: ‘Se eu fizer isso, eu serei a única pessoa morta’”, contou a artista. “Os agressores não vão estar comigo e tudo o que eles disseram sobre mim não vai importar. Eu simplesmente deixaria de existir.”
Ela também explicou como conseguiu ressignificar sua experiência: “Eu não vou aceitar isso! E então, uma onda de paz tomou conta de mim... Mas foi mais do que isso, foi como se eu tivesse tomado uma decisão. Eu sou a personagem mais importante deste filme.”
