ES: ex-vice-prefeito é preso por suspeita de matar esposa com tiro no peito

Caso de feminicídio aconteceu em Ibitirama; suspeito havia declarado ter sido caso de suicídio

20 abr 2023 - 14h14
(atualizado às 15h27)
Celio Martins Morales, de 59 anos, é suspeito de matar sua esposa Vanuza Spala de Almeida, de 41 anos
Celio Martins Morales, de 59 anos, é suspeito de matar sua esposa Vanuza Spala de Almeida, de 41 anos
Foto: Reprodução/Facebook

Célio Martins Morales, ex-vice-prefeito da zona rural de Ibitirama, no Espírito Santo, foi preso sob suspeita de ter assassinado sua esposa, Vanuza Spala de Almeida, com um tiro no peito. O caso de feminicídio ocorreu no dia 9 do último mês e o homem foi detido na quarta-feira, 19.

Segundo informações da ocorrência, Vanuza foi encontrada morta em sua casa, caída no banheiro com uma arma de fogo ao lado, após seu marido pedir socorro. Célio alegou que a esposa teria cometido suicídio. A Polícia Militar do Espírito Santo foi chamada e, no hospital, constatou-se que a mulher tinha um ferimento por disparo de arma de fogo no peito. O companheiro dela foi junto com o resgate, mas desapareceu sem deixar informações.

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A Polícia Militar do Espírito Santo foi acionada e, no hospital, encontraram a mulher com um ferimento por disparo de arma de fogo no peito. Seu companheiro teria ido ao hospital junto com o resgate, mas depois desapareceu sem deixar informações.

As investigações da Delegacia de Polícia de Ibitirama constataram que o crime se tratava de feminicídio. “O laudo pericial apontou que não houve tiro à curta distância, descartando a possibilidade de suicídio”, afirma o Delegacia de Polícia de Ibitirama, delegado Tiago Dornelles.

O ex-vice-prefeito, que é marido da vítima, se apresentou com um advogado na delegacia no dia seguinte ao crime e optou por permanecer em silêncio. Na quarta-feira, ele voltou à delegacia e foi cumprido um mandado de prisão preventiva. Ele foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Cachoeiro de Itapemirim, onde ficará à disposição da Justiça. O inquérito policial será entregue ao Judiciário em até dez dias.

Fonte: Redação Terra
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