Ex-BBB Felipe Prior é condenado a seis anos de prisão por estupro

Prior deve cumprir regime semiaberto e pode recorrer na Justiça em liberdade; decisão foi tomada no sábado, 8, mas caso foi confirmado por advogada de acusação nesta segunda-feira, 10

10 jul 2023 - 11h51
(atualizado às 14h18)
Felipe Prior foi condenado a seis anos de prisão por estupro.
Felipe Prior foi condenado a seis anos de prisão por estupro.
Foto: Instagram/@bbb/Reprodução / Estadão

O ex-BBB Felipe Prior foi condenado a seis anos de prisão em regime semiaberto por estupro neste sábado, 8. O caso teria acontecido em 2014. A informação foi confirmada por uma das advogadas de acusação, Maira Pinheiro, ao Estadão nesta segunda-feira, 10.

O processo segue em sigilo e Prior pode recorrer na Justiça em liberdade. Conforme a advogada, o ex-BBB ainda responde por mais três processos, todos com acusações por estupro. As penas, segundo ela, podem chegar a 24 anos de prisão.

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O Estadão procurou a assessoria de imprensa do ex-BBB para comentar sobre o caso, mas não obteve retorno até o momento da publicação. O espaço segue aberto.

O ex-BBB Felipe Prior foi condenado a seis anos de prisão por um estupro cometido em 2014.
Foto: Instagram/@felipeprior/Reprodução / Estadão

Segundo Maira, o crime teria ocorrido em agosto de 2014 e a denúncia foi feita em 2020. O ex-BBB teria oferecido uma carona à vítima, que não foi identificada pela advogada, e, após, teria encostado em uma rua escura e praticado o crime.

Conforme o relato, Prior ainda teria intensificado a violência após pedidos da mulher para que ele parasse. Ele apenas interrompeu o crime depois de causar uma lesão na região genial da vítima. Maira relata que a vítima passou por atendimento hospitalar após o caso, mas passou a desenvolver crises de pânico que duraram anos.

As denúncias teriam vindo à tona depois do ingresso de Prior no BBB 20. O início do caso foi conduzido por Maira e pela advogada Juliana Valente, que encaminharam as denúncias à delegacia da mulher. O ex-BBB foi denunciado pelo Ministério Público. Os outros processos envolvem crimes que teriam sido cometidos em 2015, 2016 e 2018.

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"Nós recebemos essa sentença com grande alívio, diante do reconhecimento pela magistrada da materialidade do crime de estupro, valorizando a palavra da vítima e o robusto acervo probatório", comentou.

*Esta matéria está sendo atualizada

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