Felipe Prior foi condenado em primeira instância por um estupro que teria acontecido em 2014. A denúncia contra o ex-BBB veio a tona há três anos atrás, depois que o arquiteto participou do reality show de Boninho.
A decisão assinada no último sábado (8/7) pela juíza Eliana Cassales Tosi Bastos, da 7ª Vara Criminal de São Paulo, condenou Prior a seis anos de prisão em regime semiaberto. O ex-BBB ainda poderá recorrer em liberdade.
No documento, a juíza apontou que não há dúvida de que houve crime de estupro e destacou o prontuário médico, além de mensagens trocadas entre a vítima e Prior. A decisão também contou com o suporte de depoimentos de testemunhas.
A assessoria de Felipe Prior ainda não se pronunciou sobre a condenação.
Relembre o caso
No começo de 2020, Themis (nome fictício da vítima) afirmou ter sido violentada por Felipe Prior de maneira agressiva, "segurando-a pelos braços e pela cintura, além de puxar-lhe os cabelos".
A suposta vítima apontou à Justiça que teria pedido para que ele parasse e reforçou que não houve consentimento durante o ato. Na época, ela obteve atestado de laceração emitido pelos médicos.
A advogada Maíra Pinheiros afirmou ter recebido a condenação "com muito alívio após três anos e meio de muita luta", porém destacou que sua equipe pretende recorrer para aumentar a pena de Prior: "Esperamos que, nas instâncias superiores, a pena seja aumentada e o regime seja o fechado."
"Esperamos que essa condenação sirva como lição e alerta para as pessoas que seguem cultuando esse sujeito como uma celebridade a se questionem se querem se associar a um estuprador condenado", ela completou.