O atacante Wissam Ben Yedder poderá aguardar seu julgamento por agressão sexual, no dia 15 de outubro, em liberdade. Apesar de não ser preso, o francês permanecerá sob rigorosa supervisão judicial durante o período. As denúncias, feitas por duas mulheres no início do mês, também implicam o irmão do jogador.
Ben Yedder apresentou-se duas vezes por semana à polícia e cumpriu medidas cautelares impostas pelo tribunal. Nesse meio tempo, o Ministério Público de Nice pediu a prisão preventiva do francês, mas a solicitação acabou descartada nesta quarta-feira (18). O jogador poderá, portanto, aguardar o julgamento em liberdade.
Uma mulher fez queixa contra o jogador na madrugada do dia 7 de setembro, em Cap d'Ail, na fronteira com Mônaco. A moça denunciou Ben Yedder por suposta agressão sexual. O francês também responde por direção sob influência de álcool e desacato.
Denúncia contra Ben Yedder
A queixa ocorreu no início de setembro, mas o caso teria acontecido no dia 10 de julho. Wissam e seu irmão, de 25 anos, teriam agredido sexualmente duas jovens na cidade de Beausoleil uma de 19 anos e outra de 20.
Em abril deste ano, quando ainda estava no Monaco, Ben Yedder, de 34 anos, acabou condenado a seis meses e um dia de prisão por delito fiscal. O tribunal de Sevilha determinou a condenação, pelo período que atuou na Espanha, mas logo depois chegaram a um acordo pela suspensão da pena em dois anos.
Controle judicial
Inicialmente, o Ministério Público pediu a prisão preventiva de Wissam devido a "riscos reais de fuga" ou para evitar "pressão à vítima ou testemunhas". A câmara de investigação do tribunal de Provença, no sudeste da França, negou o provimento do processo nesta quarta-feira (18).
O atacante encontra-se sob controle judicial. Ou seja, cumpre medidas de fiscalização e obrigações judiciais enquanto aguarda julgamento. Nesse sentido, Ben Yedder deve comparecer obrigatoriamente à polícia duas vezes na semana, está impossibilitado de deixar a província e tem que seguir tratamento psicológico. Há, ainda, uma cláusula sobre saída de casa no período entre 20h e 06h.
O francês havia sido acusado de "estupro, tentativa de violação e agressão sexual" no verão passado, em 2023. Nesse caso, Ben Yedder também esteve sob controle judicial após arcar com fiança de 900 mil euros (cerca de R$ 5,48 milhões na cotação).