França, país sede das Olimpíadas, já pediu perdão para pessoas LGBTQIA+; entenda

O país reconheceu que milhares de homossexuais foram perseguidos entre 1942 e 1982

24 jul 2024 - 05h00
O casamento entre pessoas do mesmo sexo só foi legalizado em 2013
O casamento entre pessoas do mesmo sexo só foi legalizado em 2013
Foto: Imagem de freepik

A França, anfitriã das Olimpíadas de 2024, pediu desculpas às pessoas LGBTQIA+ que foram perseguidas durante 40 anos. O discurso partiu do ministro da Justiça, Eric Dupond-Moretti.

“Já é hora de dizer, em nome da República Francesa: perdão. Perdão aos homossexuais da França que sofreram 40 anos de uma repressão completamente injusta”, disse o ministro na Assembleia Nacional, em março deste ano.

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Quarenta e dois anos após a descriminalização da homossexualidade, o Parlamento francês começou a avaliar um projeto de lei visando a reparação das pessoas que foram perseguidas entre 1942 e 1982.

Durante aquele período, o Código Penal estabelecia uma idade para o consentimento de relações homossexuais e impunha penas mais severas para atos obscenos públicos entre indivíduos do mesmo sexo.

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A iniciativa do projeto de lei veio do senador solcialista Hussein Bourgi, que propôs compensar as pessoas LGBTQIA+ perseguidas com uma indenização de 10 mil euros cada.

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Casamento LGBTQIA+ e representatividade

Embora a homossexualidade tenha sido descriminalizada em 1982, o casamento entre pessoas do mesmo sexo só foi legalizado em 2013, 30 anos depois.

Em janeiro, Gabriel Attal, 35 anos, assumiu o cargo de primeiro-ministro, tornando-se o primeiro chefe de governo francês abertamente gay e o mais jovem a ocupar essa posição.

Fonte: Redação Nós
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